Wybson Carvalho
Recanto do Poeta
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O rio refém
A parca víscera líquida sob a ponte
leva a magra lâmina doce ao destino corrente
para a imensidão gorda de boca gulosa
e estômago viciado à digestão salgada
Fome e sede do Itapecuru
Com quantos dentes mastigas as vidas
engolidas por ti no escorrego dessa garganta
de correnteza lenta de águas servidas
formando o esgoto com uma só víscera
que secará dia-a-dia
face à derrubada de tua...
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Umas,
as arvorígenes caem
e
adubam o chão
para renascerem
e
abrigarem a quem
em plácidas sombras
lhes possa contemplar
outras,
em celulose nos livros
florecem o conhecimento
a quem lhes lê
o que lhes está escrito...!
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A vida é assim mesmo:
início, meio e fim, sempre...
você não é o que foi
e nem será o que é...
"o homem advém do pó e ao pó retornará"!
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Aldeias Altas – no século XVII, quando os portugueses com suas investigações e explorações iam invadindo o interior da Província, os índios Gamelas e Timbiras, perseguidos ou aterrados se foram recolhendo às florestas e montanhas e, principalmente, à margem direita do Rio Itapecuru. Encontraram um lugar, que acharam muito próprio para, nele, se abrigarem e se defenderem, e assim fundaram bastantes aldeias....
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Foi na Igreja de São Benedito que, em 1858, o antístite da Igreja Maranhense, Dom Manoel Joaquim da Silveira, denominou Caxias com o título: “A Princesa do Sertão Maranhense”.
A história de Caxias começa, no século XVII, com o Movimento de Entradas e Bandeiras ao interior maranhense, para o reconhecimento e ocupação das terras às margens do Rio Itapecuru, durante a invasão francesa no Maranhão,...
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Aos poetas
Andarilhos sob um mesmo calvário.
anjos ou demônios terráqueos.
pretensiosos, querem adivinhar
a cor da ambiência celestial ou infernal.
encantamento, é a conclusão desses poemas escritos.
Nauroemcidade
Para Nauro Machado
O sal que banha essa ilha...
o barro escondido na construção desse patrimônio cultural da humanidade...
eis, o que Nauro é...
eis, onde Nauro está...
eternamente, São...
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Féretro
Deitarei na madeira fôrma.
pagada estará a luz dos meus dias e noites
- sol, lua e estrelas fogem da vida terminada -
o amarelado fogo das velas envoltas
iguala-se ao meu pálido corpo inerte
e estendido qual iguaria posta à mesa do velório.
já estará faminta a profunda cova
aberta com a língua úmida da morte
e os dentes afiados no cio da solidão.
Naturezas:
A animal,
o instinto criou o...
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Traição recíproca
Se o afã insidiou
e não somos um só ser
eu não sou você
e você não é eu
então,
traí a mim mesmo
ao ser traído por ti
e, sem nós dois,
o quê resta
é a ausência presente
do que não somos
no que queríamos ser.
Afã acabado
Sobre o mesmo caminho,
caminharemos nossos passos
ao que não pode...
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Ele e nós
Pai, Filho e Espírito Santo:
essa tríplice ubiquidade além comunhão,
em vida.
Homem, povo e terra:
esse nicho disperso aquém ambiência,
à unanimidade.
Ceticismo e crença
Eis a questão!
sal, ao pão, para a existência da matéria
doce, ao vinho, para a vida eterna do espírito.
aleluia à fé...
O ser e a poesia advindos de mim
Minha poesia veste-me...
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“A poesia é a arte da linguagem humana, do gênero lírico, que expressa sentimento através do ritmo e da palavra cantada. Seus fins estéticos transformaram a forma usual da fala em recursos formais, através das rimas cadenciadas. A poesia faz adoração a alguém ou a algo, mas pode ser contextualizada dentro do gênero satírico também. Há três expressões de poesias: as existenciais, que...
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