Minha poesia veste-me com essência sabedora ao interior a mim
e emudece meu grito ensurdecedor à negação que há nela.
é a prisão na qual sou condenado
e estou a extrapolar-me liberto à ambiência alheia.
é a imensidão em sal oceânico e chão cáustico, solitariamente desértico...
é a diversidade de todas as minhas linguagens artísticas, sem plateia alguma...
é a obra que, humildemente, ofereço à humanidade...
é o ser a querer-se compartilhado a quem me necessitar...
e meus versos?
são partes extraídas de minha alma inteira, a se mostrarem inibidas aos outros seres,
sem aceitação nenhuma!
o que é minha poesia?
é a somatória das imagens etárias do passado encontrado no presente;
são escritas na negação imagética do futuro,
obrigando-me, fielmente, a negá-la em mim, tal qual confissão ausente.
Chuva
Lágrimas que caem de um imenso olho azul que, momentaneamente, escurece ao derramar seu pranto sobre o corpo da terra.
1. Um cão lestiano e eu
Quisera eu ter a liberdade de um cão vadio etranseunte pelas vias públicas,tal qual realidade desapercebidae, dela, somente avistando-se a própria solidão...Mas, tão unicamente entre muitos,sou iminência canina à multidãoque sofre a dor da ferida que causo sem mordere se nega sob o silêncio de um latido,emudecido por minha impossibilidade de ladrá-lo.
2. Valor patrimonial lestiano
A pólis deve estar para a história,assim como o esqueletoarma-se para a...
Minha poesia veste-me com essência sabedora ao interior a mime emudece meu grito ensurdecedor à negação que há nela.é a prisão na qual sou condenadoe estou a extrapolar-me liberto à ambiência alheia.é a imensidão em sal oceânico e chão cáustico, solitariamente desértico...é a diversidade de todas as minhas linguagens artísticas, sem plateia alguma...é a obra que, humildemente, ofereço à humanidade...é o ser a querer-se compartilhado a quem me necessitar...e meus versos?são...