Caxias-MA 25/11/2024 21:42

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Sílvio Cunha

Caxias, Política e Sociedade

Pesquisa verdadeira... ou fake news!


Ao ser aclamada por seus correligionários a concorrer à Prefeitura de Caxias, no próximo ano, sábado que passou (15), na sede da Fundação Humberto Coutinho, a deputada estadual Cleide Coutinho (PDT) sinalizou que seu grupo político tem intenção de imprimir pinceladas com tintas de tonalidade mais forte na tela do quadro sucessório municipal. Até aquele momento, amigos e correligionários do prefeito Fábio Gentil (PRTB) achavam que a eleição de 2020, que para eles seria uma reeleição, tinha tudo para acontecer em chapa única, no bojo da qual FB, sem ver qualquer sombra à sua frente, caminhava sereno e firme para ganhar mais quatro anos de mandato.

A deputada Cleide Coutinho ainda não confirmou se vai mesmo concorrer à eleição majoritária no município, mas saiu do encontro deixando seu grupo muito esperançoso de participar com tudo que tem no próximo pleito. E não é para menos. Afinal, em termos de aceitação junto ao eleitorado, mesmo sem ser candidata, CC aparece em  somente cinco pontos percentuais atrás do prefeito (35% contra 40%). A análise, feita por instituto da capital, revelou também que a popularidade de Fábio Gentil aparece arranhada, haja vista que 46% da população aprova seu governo, contra 41% que desaprova.

Defensores do prefeito acham que a pesquisa não tem credibilidade, mas a população já está comemorando até aniversário de buraco, como aconteceu recentemente no bairro João Viana, onde moradores bem humorados de uma rua convidaram o prefeito (chegaram a expedir convite) e outras autoridades a participarem de um regabofe com bolos, salgados e refrigerantes.

Dessa forma, os comentários que se ouvia nos bastidores da política, dando conta da insatisfação do povo com a gestão, saíram do imaginário para a materialidade, e assim, urge do governo uma resposta rápida e enérgica para deixar para trás esse contexto de preocupações, posto que a presença da deputada na disputa, que trás consigo uma postura séria, abre grandes possibilidades de um confronto em pé de igualdade, bastando que ela coloque em prática o que fazia o seu saudoso esposo, Dr. Humberto Coutinho, nos anos em que liderou com folga a política caxiense.

Na arena que é o verdadeiro termômetro das coisas que se passam no município, a Câmara Municipal, vereadores da oposição e da situação acusaram, na última segunda-feira, 17, indiretamente o golpe proveniente dos números anunciados na pesquisa. Da bancada governista, que tem 16 vereadores, emergiram vozes reclamando por maior atuação da parte do governo, face às demandas da população. Abrindo os pronunciamentos do pequeno expediente, o vereador Jerônimo Ferreira (PMN), apoiado pelo presidente Catulé (PRB), voltou a cobrar a aplicação imediata do Código de Posturas do Município, em todas as suas minúcias que modelam o ideal de uma vida civilizada em Caxias, atualmente ignoradas nos quatro cantos da cidade.

Vereador Jerônimo (e) vai intensificar cobranças pela aplicação do Código de Posturas e tem o apoio do Presidente

Catulé (c). Ximenes (d) acha que a cidade precisa melhorar sua sinalização de trânsito.

Além do cumprimento do código, o vereador Antonio Ximenes (PR) ressaltou que a prefeitura também deve contratar imediatamente os serviços de empresa especializada em sinalização do trânsito, por entender que Caxias vivencia o caos em matéria de trafegabilidade por suas ruas e avenidas. E a corroborar esse desejo da base de sustentação, no sentido de que o governo municipal efetivamente produza, inclusive levando benefícios aos redutos onde esses vereadores atuam, nada menos do que 20 requerimentos foram aprovados só pela bancada situacionista, na última sessão da CMC. Quer dizer: os vereadores que dão apoio ao prefeito já estão sentindo na pele o que as pessoas reclamam nas ruas, e querem uma resposta imediata às suas reclamações, pois isso significa manter em nível aceitável o ritmo de contato com suas bases eleitorais.

De agora em diante, eles querem ver atuação por parte do governo às demandas do povo, e isso não pode mais ficar restrito apenas a investimentos como o futuro Shopping Popular, que está sendo erguido na avenida Otávio Passos, ou à claudicante reforma do Hospital Geral do Município, no bairro Seriema, que ainda não foi concluída por estar sendo feita apenas com recursos próprios da arrecadação, mas, enfim, sobrecarregando a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Pirajá, para onde está convergindo toda a assistência de emergência da cidade.

Impactados com a realidade, vereadores governistas, como Darlan Almeida (PHS), se entusiasmam quando falam no prolongamento do horário de atendimento das unidades básicas de saúde até às 22 horas, de segunda a sexta-feira, primeiro no bairro Campo de Belém e, mais recentemente, a ser posto em prática também no bairro Cohab. Mas é bom não esquecer que nesses postos de saúde, bem como em outras unidades da rede municipal de saúde, o atendimento tem que ser eficiente. Não basta que o médico receba as pessoas prontamente. As consultas tem que resolver grande parte das enfermidades das pessoas mais pobres, apenas com medicação da própria rede municipal de saúde. Como doença é indiferente a todo tipo de burocracia e dificuldade, imagine a satisfação dos familiares de quem foi buscar ajuda e sai do consultório apenas com a requisição de exames que custam caro e demandam tempo para apresentar o resultado?!! Olhe a cara de quem enfrentou uma grande fila e é, burocraticamente, mandado a outra!!!

Já os oposicionistas, através de investidas de Thaís Coutinho (PSB) e Edilson Martins (PSDB), deixaram claro que irão se empenhar mais em cobrar as reclamações do povo, bem como o cronograma das obras em andamento na cidade e na zona rural, “para que o prefeito deixe de enganar as pessoas, como vem fazendo, empurrando tudo para o próximo ano, para as vésperas da eleição, na intenção de trazer para si a satisfação das pessoas”, conforme alfinetou Martins, sugerindo que a administração municipal trabalha hoje sob o clima de forte antipatia popular, principalmente por causa de problemas decorrentes do estado de depredação do sistema viário e atenção na área da saúde. Thaís foi bem mais incisiva, na última sessão, quando relatou na tribuna uma suposta construção de estrada vicinal intermunicipal no povoado Quilombo, na divisa com Matões, ação em que viu crime de responsabilidade pela aplicação de recursos de Caxias em outro município.

Se guardou recursos para aplicar a partir de agora, porque vontade para fazer já demonstrou que tem, o prefeito Cabeludo deve apenas acompanhar cuidadosamente toda essa especulação que cresceu nos últimos dias. Se não, e caso Cleide Coutinho decida pela disputa, terá diante de si um cenário de muitas preocupações, inclusive preservar a base de sustentação que ganhou após sua vitória nas últimas eleições, pois, no contexto em que se vive, esse é o comportamento natural de quem se dispõe a viver na política. Se a pesquisa é verdadeira, ou fake news, convém estar atento a todo tipo de especulação que surja e, se possível, se antecipar aos fatos. Como dizia o saudoso diretor de redação do jornal Folha de São Paulo, Otávio Frias Filho: “O que é fake news para um fanático, é verdade cristalina para o fanático da seita oposta!”.

Farmácias em regime de plantão

O vereador Darlan Almeida (PHS) trouxe ao plenário da Câmara, na última sessão legislativa, um tema que é motivo de preocupação atualmente na comunidade caxiense: plantão de farmácia. Segundo o vereador, “é inadimissível uma cidade do porte de Caxias não ter uma farmácia que fique de plantão 24 horas”, destacou no pequeno expediente, acrescentando que irá pressionar o governo municipal a criar uma norma para algumas farmácias ficarem abertas 24 horas, através de rodízio mensal.

Vereador Darlan (e) quer o plantão de farmácias normatizado. Edilson Martins ( c ) cobrou ação da Prefeitura para

garantir a segurança das farmácias. Vereador Durval Júnior (d) observou que o governo tem de dividir melhor o pão.

Participando da discussão, por entender que a matéria é relevante para a cidade, o presidente da Câmara, vereador Catulé (PRB), contudo, fez um alerta importante. “Na Câmara foi produzida uma lei onde as farmácias, em forma de rodízio, teriam obrigatoriamente de ter uma com plantão. Em determinada época, as farmácias que tinham grades atendiam na madrugada e ficavam nessa emergência. Depois dessas grandes redes, voltamos à estaca zero, ou seja, não temos notícia de nenhuma farmácia funcionando de plantão 24 horas no município de Caxias. Isso precisa ser reorganizado, porque a fiscalização cabe à Vigilância Sanitária e à Prefeitura Municipal”, desabafou.

Entrando na discussão, o vereador Durval Júnior (PSB) também concordou que “haja um consenso, uma responsabilidade de uma farmácia em ficar de plantão por noite”. Já Edilson Martins (PSDB), da oposição, destacou a problemática da falta de segurança que abrange o funcionamento das farmácias de Caxias. Para ele, falta interesse da parte da Prefeitura. “Para essas farmácias estarem atendendo a contento a nossa cidade tem que ter um mínimo de segurança. Agora, o nosso prefeito tem parceria com o Governo do Estado, e o que está faltando? Será que, com cinco mandatos nesta Casa, ele não aprendeu os problemas da nossa cidade?”, provocou.

Dividir o pão

Durval Júnior (PSB) usou o pequeno expediente da sessão de segunda-feira, 17, para relatar a visita que fez, na semana passada, a diversas comunidades rurais. O vereador ressaltou que, graças a uma parceria com o prefeito Fábio Gentil, o povoado Santana acabou de ser beneficiado com uma ponte, na estrada de acesso àquela localidade.

Sensibilizado com o modo de vida e as preocupações das comunidades interioranas, Durval fez a seguinte observação: “Nas andanças pela zona rural, temos uma dívida antiga, porque os problemas lá são maiores. Temos que discutir um novo modelo participativo em questão de investimento, uma porcentagem de FPM, uma porcentagem do que arrecada o Município de Caxias, para que possamos estar dividindo o bolo, ou seja, o pão, de maneira igualitária”, disse.

Na avaliação pertinente do vereador, uma das ferramentas que a administração tem é agir através do sistema de infraestrutura. “Em questão de escolas estamos bem. Faltam apenas alguns ajustes. Mas, no que tange às estradas, algumas que estão há décadas abandonadas, tem que haver um planejamento uniforme, e tirar um pouco da questão política, sobre quem manda ou faz”, ressaltou, frisando que quem tem que fazer é o prefeito, em parceria com os vereadores, as lideranças e, acima de tudo, com o povo, numa demonstração clara de que há uma certa interferência de assessores interessados em se promover politicamente, tumultuando o trabalho do poder público na zona rural.

Morreu na manhã desta quarta-feira (19) o ex-vereador e ex-deputado João Afonso Barata. Ele tinha 91 anos e faleceu após uma parada cardiorrespiratória. O corpo foi velado em sua residência, na Chácara Rosilândia, situada na Rua Alto da Cruz, no bairro Nova Caxias. Antes de seguir para o Cemitério de São Benedito, onde foi sepultado, o corpo do ex-deputado e ex-vereador foi velado durante 40 minutos na sede da Câmara Municipal de Caxias, local em que debateu inúmeros problemas vivenciados pela população caxiense. A Câmara expediu Moção de Pesar à família enlutada. Da mesma forma, a coluna presta solidariedade e condolências a toda família do ilustre político que viveu identificado e comprometido com sua terra natal.

Biografia

João Afonso Barata Lopes Bastos é natural de Caxias, nasceu em 09 de março de 1928, filho de José Bastos Lima e Matilde Lopes Bastos.

Casado com Rosilda Aguiar Oliveira Bastos, tem como filhos: Sandra Maria, Rinaldo, Reginaldo, Léo Barata, Victor Emanuel, Delmar Barata, Solange, Idelfonso, Reinaldo, Barata Neto, Ronaldo e Mazinho (in memoriam). 

 Entrou na vida pública como vereador por três mandatos consecutivos, 1966-1970-1974. Em 1978 foi eleito deputado estadual e reeleito em 1982. Durante o seu primeiro mandato, na Assembleia Legislativa do Maranhão, ocupou o cargo de líder do governo João Castelo.

                 

Aplausos

# Para os vereadores da Câmara Municipal de Caxias, empenhados em cobrar do poder público o cumprimento do Código de Posturas do Município. Com uma população de cerca de 180 mil habitantes, dos quais mais de cem mil somente no perímetro urbano, Caxias não pode mais vivenciar os absurdos que são vistos por toda a cidade, como bichos de grande porte perambulando pelas ruas, lixo doméstico manuseado de forma inadequada e desordenada, e má utilização de seus logradouros públicos, ora ocupados desordenadamente pelo comércio de vendedores ambulantes, dentre outros aspectos negativos que desqualificam sua paisagem urbana.

 # - Praça Dom Luís Marelin (Chapada) ficou repleta de mulheres, que fazem parte do Programa Mulheres em Movimento (PMM) da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres. O anfiteatro da praça ficou pequeno para abrigar as pessoas que foram prestigiar as festividades alusivas ao período junino, que funciona como preparação para o “ São João que a Gente Quer”,  promoção da Prefeitura no Parque da Cidade, de 21 a 29 deste mês.


Decepção

# - A Igreja Nossa Senhora do Rosário, localizada na Praça Rui Barbosa, foi alvo de bandidos durante a madrugada desta quinta-feira (20). Os violadores profanaram inclusive o sacrário da igreja secular, mas não levaram nada. Lamentável esse tipo de comportamento, que se expande aos logradouros públicos e também aos cemitérios de Caxias.

Vamos rir!!!

         # - O rapaz vai passar por uma delicada cirurgia e o médico tenta tranquilizá-lo:

– Não tenha medo, companheiro. Sou muito experiente nessa área. Olhe bem para minha longa barba e tenha confiança. Quando você voltar da anestesia, conversaremos.

Após a cirurgia, o rapaz abre os olhos e depara com uma enorme barba. Não se contendo de alegria, ele exclama:

– Obrigado, doutor! Eu sabia que podia confiar no senhor!

– Que doutor nada, homem! Eu sou São Pedro!

 

# - Uma senhora conversava com a neta de quatro anos na igreja sobre o que ela seria quando crescesse. A menina queria ser bailarina. Então ela perguntou à avó o que a irmã de sete anos seria.

– Missionária – respondeu a avó.

– E o que é missionária, vovó?

– É alguém que fala de Jesus para outras pessoas.

A menina pensou e disse:

– Mas isso não pode, vovó, é fofoca.

 

# - A nova professora estava tentando fazer uso de seus cursos de psicologia. Ela começou sua aula dizendo: "Todo mundo que acha que é burro, fique de pé!"

Depois de alguns segundos, Joãozinho se levantou e a professora, preocupada, perguntou: "Você acha que é burro, Joãozinho?"

"Não, professora, mas não gosto de ver a senhora aí de pé, sozinha!"


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