O prefeito Fábio Gentil (PRB) diz que ainda não perdeu as esperanças de formar uma ampla coalizão política, inclusive com o apoio da família Coutinho, à sua pretensão de reeleger-se em 2020. Em entrevista ao apresentador Ricardo Marques, na Rádio Sinal Verde, sábado passado, ele deixou transparecer que sentimentalmente ainda está ligado ao grupo, em razão da amizade que nutria pelo saudoso chefe do clã, Dr. Humberto Coutinho. Então, a seu modo de ver, de sua parte não haveria impedimento algum para uma reaproximação da família às esferas da sua gestão, e segue trabalhando olhando sempre para frente, deixando de lado qualquer tipo de comparação com as administrações passadas, até mesmo o discurso que fazia na campanha que o consagrou prefeito de Caxias.
Tal comportamento, decerto, tem deixado o seu grupo político incomodado. No entanto, se lograr êxito em sua intenção, é dessa forma que age quem vislumbra civilizadamente galgar degraus mais altos na escada do poder. E em época de muitas dificuldades para garantir as receitas imprescindíveis ao seu projeto de administração do município, a lógica o impele a deixar de lado as diferenças pessoais e a buscar mais entendimento, até porque, com uma coalizão forte, e afastando do confronto direto o seu eventual maior concorrente, estará economizando os preciosos recursos que fatalmente migrariam para a disputa eleitoral, caso seja obrigado a enfrentar a forte facção liderada pela deputada estadual Cleide Coutinho (PDT).
Sentindo a pressão do momento, FG faz de tudo para mostrar-se destemido em meio às ondas de dificuldades que vergastam a administração municipal. Nesse período em que o município comemora 196 anos de adesão à independência do país, apresenta um pacote de obras e serviços invejável na região, mesmo que isso esteja significando o retardamento do cronograma de trabalho do futuro Shopping do Cidadão, refletido no cruzamento dos braços dos trabalhadores no canteiro da obra, sobre suposta falta de pagamento dos salários. Como marola coadjuvante, vem ainda a coação dos aprovados no último concurso público, que querem porque querem suspender o contrato de trabalho de funcionários arregimentados sem concurso, mesmo que isso coloque em risco a planilha de pagamento da prefeitura, isso sem falar-se das demandas infraestruturais reclamadas por moradores da cidade e da zona rural.
Enquanto o robusto roteiro de inaugurações percorre nestes dias a cidade e a zona rural, mais de cem investimentos de toda a ordem segundo a assessoria de Comunicação da Prefeitura, Cabeludo não descuida de fazer política, e sua atuação mais marcante está sendo em manter junto a si o grupo que o ajudou a eleger-se. No espaço de pouco mais de dez dias, visitou duas vezes o presidente da Câmara, Vereador Catulé (PRB), no seu próprio gabinete de trabalho, e deve ter acionado o vice-prefeito Paulinho (PP) a fazer o mesmo, como a demonstrar que todos devem continuar unidos, e a afastar eventuais cooptações que estejam em curso visando enfraquecer a base de sustentação do governo. Se ele age assim, faz o jogo certo, pois todo mundo sabe, como diz o ditado popular, que mais vale um pássaro na mão que dois voando.
Não há mais dúvida de que o processo eleitoral de Caxias interessa também ao Palácio dos Leões. Não fosse assim, o governador Flávio Dino (PCdoB) teria interferido na aproximação do deputado estadual Adelmo Soares (PCdoB) à equipe de Cabeludo, e também discordado da indicação do secretário de Estado de Turismo Catulé Júnior, pelo senador Weverton Rocha (PDT). Mesmo sendo amigo declarado da família Coutinho, o governador deixa transparecer que há um interesse maior de pacificar de vez os ânimos políticos de Caxias, neste período conturbado em que o Maranhão, um estado que precisa se desenvolver, está sendo admoestado pelo Governo Federal, simplesmente porque nosso governante não comunga das ideias extremistas do presidente da República.
Consciente dessa situação, e enxergando também a possibilidade de ampliar a participação do Governo do Estado ao seu projeto político-administrativo, é que Fábio Gentil mostra-se receptivo a uma reaproximação com as forças que lhe fazem oposição na prefeitura. Até agora, as coisa estão difíceis. Mas Cabeludo deu o primeiro passo para romper o sentimento de arrogância, de revanchismo, ainda presente em nosso município. Está fazendo a sua lição de casa na seara política.
Caminhos da espiritualidade
Enquanto o vice-prefeito Paulo Marinho Júnior (Paulinho), PP, busca o seu mandato de deputado federal (está suplente, mesmo tendo alcançado 55.755 votos na última eleição) pela via do Supremo Tribunal Federal, através de uma ação cautelar com pedido de liminar nos autos da Adin 5947, com propósito de buscar o mandato do então deputado Zé Carlos do PT, outros figurantes da política local entenderam que é importante reforçar a espiritualidade para levarem adiante o trabalho que desempenham no município.
Dois dos eventuais postulantes à chefia da prefeitura nas próximas eleições, o empresário/radialista César Sabá e a deputada estadual Cleide Coutinho (PDT), passaram a encarar a espiritualidade como reforço às suas decisões no contexto da política. Para comemorar o 196º aniversário da adesão de Caxias à independência do Brasil, Dra. Cleide reuniu em sua residência um grupo de orações liderado pelos pastores Caetano Jorge e Rosivaldo que uniram suas preces para Deus ajudar Caxias a se desenvolver cada vez mais e conquistar as obras e serviços que o povo tanto deseja.
Conta da Prefeitura agora é no Santander
Na terça-feira, dia 06, Caxias ganhará mais uma agência bancária, desta feita do Banco Santander, instalada na Rua Gustavo Colaço, centro da cidade. O banco espanhol já chega com força no município, pois conseguiu, através de licitação, a conta da Prefeitura de Caxias.
O prefeito Fábio Gentil, acompanhado do vice-prefeito Paulo Marinho Júnior e mais secretários, assessores e coordenadores municipais, já se encontraram com a diretoria do banco, em encontro no auditório do SAMU.
Na ocasião, o superintendente comercial da rede norte do Santander, Diogo Ruas, descreveu Caxias como uma cidade próspera e atraente para novos negócios. E disse: “Caxias é um dos principais municípios do Maranhão, já era do nosso interesse vir para a cidade e, com a conquista da folha de pagamento dos servidores do município, a gente conseguiu antecipar esse relacionamento”.
O FG deu boas-vindas à equipe executiva do banco que, a partir de agora, será responsável pelo pagamento da folha de salário dos servidores municipais ativos (efetivos, contratados e comissionados), inativos (aposentados e pensionistas) e concessão de crédito consignado a esses novos correntistas.
Durante este mês de agosto, cerca de 100 profissionais do Santander ficarão responsáveis para atender os servidores do município para a transferência de conta.
A direção do Santander na cidade ficará a cargo da gerente Melissa Alcântara, que chega com a intenção de torná-lo o melhor banco caxiense, oferecendo um processo de serviço mais qualificado financeiramente, algo melhor em produtos e serviços bancários.
O superintendente Diogo Ruas declarou que ao longo do mês de agosto os funcionários da agência irão atender exclusivamente os servidores do município. Na primeira semana de setembro, o atendimento será extensivo aos outros clientes de todo o município de Caxias.
Vamos rir !!!
# - Um gaúcho, em dia de comemoração conjugal, leva sua esposa a um restaurante francês, ambiente de alto nível, como a situação recomendava.
Chegando lá, comeram sem olhar o preço. Depois, ao ver o preço da despesa, 600 reais, ele se assusta e começa a reclamar com o garçom:
- Ei, alto lá, tchê! Eu não comi couvert.
E o garçom – Estava aí, senhor, não comeu porque não quis!
E o freguês – Mas, barbaridade... nós também não tomamos este champagne francês que nem o nome sei falar direito.
E o garçom – Estava aí, senhor, não beberam porque não quiseram – repetiu ironicamente.
E o freguês – Ô índio veio, e esta sobremesa, além do preço absurdo, também não comemos.
Garçom – Estava aí, senhor,não comeram porque não quiseram!
Furioso, o gaúcho dispara: - Tudo bem: R$ 600,00, menos R$ 550,00, por você ter transado com a minha mulher...
Garçom – Mas isso é um absurdo!!! Eu nem olhei para a sua esposa, senhor.
E o gaúcho, colocando R$ 50,00 na mesa e já se levantando, respondeu:
- Estava aí tchê, não comeu porque não quis...
PUBLICIDADE