A arte e a cultura proporciona horizontes. O universo é uma gigantesca cultura. Somos parte dele e disso que chamamos de natureza. Que é Arte pura. A Cultura não tem limites. Ela é a solução. A singularidade e pluralidade simultânea em arranjo. É mais que eventos e acontecimentos. É sabidamente até mais que um direito. Está no DNA.
A vida é Cultura. A sociedade é uma cultura. As artes são culturas. As culturas dão origem às outras culturas e assim às outras culturas de onde se originam outras e outras mais. Cultura é começo e fim. É lazer e trabalho. É profissão e hobby. É serviço e encomenda. É demanda e orçamento. Cultura é letra, número, valores, preços, planos, projetos, recursos, Cultura é negócio, é comércio e mercado.
Sem a Arte não se faz Cultura e sem Cultura não tem a Arte. Cultura é vida, mas pode matar em vários sentidos. No entanto, Cultura é educação, é disciplina, é exercício, prática e ocupação. Não tem nada melhor que saber e entender, aprender Cultura e fazer parte dela. Cultura tá no livro, na tevê, na revista, no jornal e nos outdoors. As vezes têm culturas que nem são Culturas muito menos Arte. A Cultura é tudo e está em todos os lugares.
Por incrível que pareça a Cultura ainda está distante de ser conhecida, apreciada, prestigiada e lembrada por muitos públicos, especialmente as comunidades. Não vale de nada ser uma cidade secularmente cultural se não possuir habitantes conhecedores de suas próprias raízes populares. A Arte e a Cultura são inerentes. São cantigas que ecoam além. Como podemos ecoar culturas além de nós mesmos?
Qual a Cultura que estamos deixando para quem será artista ou público? Que tipo de Arte presenciaremos e o que restará para narrar a longeva trajetória, nossa marca na história, nossa assinatura no tempoçapse? A Cultura é ambulante, é dos becos, das vielas, das favelas e quebradas. Está nos muros, nas paredes e nas telas. Está no sangue, nos genes, vibrando como partículas.
Não se deve esperar a Cultura que nos é imposta, podemos e devemos criar, reinventar, imaginar e materializar nossas Culturas, nossas habilidades, práticas, experiências, vivências e sobrevivências. Há mundos de Culturas. É preciso acessar nossas dimensões artísticas. Somos a própria Cultura, fazemos e podemos viver a/da nossa própria Arte. Elas são reais e atemporais.
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