Caxias-MA 09/07/2025 15:39

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Maranhão

Brandão concede promoção post mortem a PM morto por prefeito

Governo do Maranhão anunciou reconhecimento ao PM Geidson Thiago, morto com vários tiros em Trizidela do Vale; prefeito de Igarapé Grande assumiu autoria.

O governador Carlos Brandão (PSB) anunciou, nesta quarta-feira (9), a concessão de promoção post mortem ao soldado da Polícia Militar do Maranhão, Geidson Thiago da Silva dos Santos, de 39 anos. O militar foi morto a tiros durante uma vaquejada no município de Trizidela do Vale, na noite de domingo (6).

A medida foi comunicada nas redes sociais do governador, um dia após o sepultamento do soldado, realizado na cidade de Pedreiras. A promoção será concedida com base no artigo 8º da Lei de Promoção da Polícia Militar do Maranhão.

Geidson Thiago foi alvejado durante uma discussão com o prefeito de Igarapé Grande, João Vítor Xavier (PDT), no Parque Maratá. O gestor, de 27 anos, prestou depoimento à Polícia Civil e assumiu ter efetuado os disparos, alegando legítima defesa.

RECONHECIMENTO FOI ANUNCIADO NAS REDES SOCIAIS

Em publicação oficial, Carlos Brandão afirmou que a homenagem representa o reconhecimento pelo serviço prestado pelo policial à sociedade maranhense.

“Em respeito à memória do soldado Geidson Thiago dos Santos, da Polícia Militar do Maranhão, informo que será concedida a promoção post mortem, conforme o Art. 8º da Lei de Promoção. Reconhecimento pelo seu trabalho na proteção dos maranhenses. Reafirmo meu pesar à família e aos amigos. Que Deus conforte a todos”, escreveu.

A concessão da promoção póstuma é um mecanismo previsto na legislação militar para reconhecer servidores que morreram no exercício da função ou em circunstâncias de impacto para a corporação.

CASO CONTINUA SOB INVESTIGAÇÃO EM PEDREIRAS

A morte do policial provocou forte comoção na região. O caso é investigado pela 14ª Delegacia Regional de Pedreiras, que apura as circunstâncias do confronto entre o prefeito e o soldado.

João Vítor Xavier apresentou sua versão à Polícia Civil na segunda-feira (7), dois dias após o ocorrido. Segundo o depoimento, ele teria reagido após se sentir ameaçado. Vídeos e testemunhos estão sendo analisados pelas autoridades.

O sepultamento do soldado foi acompanhado por familiares, amigos e colegas da corporação. O policial era morador da região e atuava no 19º Batalhão da PM, em Pedreiras.

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