A atual legislatura da Câmara Municipal de Caxias vem se saindo muito bem ao protagonizar uma linha de comportamento cujo foco maior, sem dúvida, é estreitar o seu relacionamento com a comunidade, levando os vereadores a trabalharem para além das suas atividades normais no parlamento. Prova disso é que praticamente todo dia, especialmente no horário da manhã, tem alguma atividade com participação popular na casa, quebrando o protocolo normal das sessões ordinárias ou solenes, modelo corrente no poder legislativo brasileiro.
O fato tem relação direta com a renovação de 12 dos seus 19 membros na última eleição municipal, que introduziu parlamentares jovens no plenário, gente disposta e motivada a trabalhar por sonhos dentro da causa de representar o povo. Os sete remanescentes da legislatura passada, reconduzidos por aprovação do eleitorado, rapidamente se adaptaram à nova rotina, e o resultado é que o plenário da CMC sempre está cheio de expectadores que concorrem com outros que seguem o trabalho da vereança pelas mídias sociais, uma vez que tudo o que acontece na Câmara de Caxias, hoje, é transmitido ao vivo para toda a comunidade via internet.
Em vista disso, é possível dizer que o legislativo caxiense hoje está bem mais transparente em suas ações, e mostrando mesmo disposição para encarar qualquer tipo de luta em prol do interesse da população do município, seja pressionando o Poder Executivo a empreender ou trazer para seu contexto situações vivenciadas pela comunidade que mereçam reflexão ou análise mais acurada, em busca de soluções de casos que às vezes se arrastam por anos sem qualquer vislumbre de solução. E o interessante é que o mote da casa, agora, primeiro é tentar solucionar as demandas com cordialidade, mas sempre deixando bem claro que há um robusto corpo jurídico no órgão capaz de atingir os objetivos pela via legal, conforme tem destacado o presidente Teódulo Aragão (PP).
Para muita gente, a audiência pública com a Equatorial Energia, na manhã do último dia 18/10, para tratar das reclamações da comunidade contra o serviço da concessionária, não vai dar em nada. Quem assistiu a mais de três horas da audiência com a casa lotada, pode até achar que o encontro foi um jogo de cena para fazer média com os eleitores. No entanto, quem prestou atenção, pode ver que ao lado dos vereadores e vereadoras estava um promotor público, tomando nota de cada caso informado e já anunciando que, mesmo notando o interesse da empresa em solucionar as demandas, instaurará inquérito público a respeito, que pode evoluir para competente processo judicial, uma vez que o interesse maior é com os consumidores que pagam pelo serviço de energia elétrica, que não podem ser prejudicados.
A adesão formal a todas campanhas de interesse público no município, a exemplo do enfrentamento contra a pandemia do Covid-19, o apoio à vacinação que está em andamento acelerado; a evidência do “Setembro Amarelo”, patrocinando palestras contra a depressão e o suicídio; agora a ação da “Outubro Rosa”, de prevenção a homens e mulheres ao câncer de mama, mais a bandeira de defesa que assumiu junto aos moradores da Comunidade de Vila Conquista, área de invasão no bairro Pai Geraldo, que, dentre outras, demonstra o grau de preocupação que cerca atualmente a rotina dos edis caxienses com seus munícipes.
A expectativa da comunidade, porém, vai além da oportuna interatividade, uma vez que ela espera que a bancada atual trabalhe também com a preocupação de ajudar a fazer os novos representantes às vagas da Assembleia do Maranhão e do Congresso Federal, nas eleições do próximo ano. E lembre que o ideal é o município eleger nomes da terra, porque isso facilita mais o aporte de investimentos para Caxias, abrindo espaço para geração de mais oportunidades e empregos na cidade, dois fatores que são atualmente os maiores tormentos de quem vive na edilidade.
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