Winston Churchill, que foi primeiro ministro da Inglaterra, dizia com frequência que um estadista tem o pensamento voltado para a próxima geração, enquanto o demagogo decide sempre pensando na próxima eleição.
Participando há décadas da vida política de Caxias, o vereador Catulé, economista, empresário, atual presidente da Câmara Municipal e vice-prefeito, já demonstrou que se enquadra no primeiro time, por haver assumido muitas bandeiras de luta importantes para o desenvolvimento da comunidade. Afinal de contas, estadista não é somente o dirigente, o governante de uma nação, mas toda pessoa versada nos princípios ou na arte de governar.
Quando ocupou a presidência do parlamento caxiense pela primeira vez no início dos anos 1990, procurou rapidamente fortalecer a atividade dos vereadores, oferecendo-lhes novas instalações, criando um arquivo próprio e instalando uma biblioteca na casa. Naquele instante, Caxias e o Maranhão assistiram novos ventos emanando da Princesa do Sertão, um sinal de que o município se preparava para as grandes transformações que o resgatariam da pasmaceira a que estava submetido.
No seu entendimento, ainda àquela época a Câmara de Caxias, primeiro órgão público da comunidade desde que o antigo arraial foi elevado a vila, não poderia funcionar mais como um apêndice da prefeitura e do poder judiciário no município. Afinal, era uma estruturação que copiava o antigo modelo estabelecido pelo reino de Portugal, do tempo em que o Brasil era colônia, sendo necessário reconfigurá-la para os padrões mais atuais e republicanos.
Voltou ao comando da casa na última legislatura, e logo as ideias para o futuro voltaram a florescer. Deu transparências às ações do parlamento em um sítio da internet (https://cmcaxias.ma.gov.br/), o funcionalismo passou a gozar dos benefícios de plano de saúde e cartão de crédito e, se depender de sua vontade, em breve o poder estará mais configurado para os novos embates que a população crescente do município começa a exigir.
Atuando em causas ambientais, defendendo com intransigência o patrimônio e os valores mais caros do município, amparando e fortalecendo o comércio, agindo por melhores condições de vida para a população da zona rural, ou produzindo leis que tornaram mais fácil a existência dos caxienses, ele evidencia que a agenda do seu trabalho sempre contempla o progresso da nossa Princesa do Sertão e sua gente.
O temperamento às vezes é difícil, mas gosta da verdade e do alcance do mérito das pessoas, ajuda quando pode e não suporta enganar ninguém. À frente dos destinos da CMC mais uma vez, diz que jamais deixará a presidência acusado de falcatruas ou coisa que o valha. Surpreendeu a comunidade ao devolver para os cofres públicos os recursos que não conseguira aplicar no correr do primeiro biênio administrativo.
Na última eleição municipal, em 2016, sua grande vitória foi ajudar a colocar, pela primeira vez na história do município, um vereador no cargo de Prefeito de Caxias. Em sua perspectiva, contemplando o futuro, percebeu que só um parlamentar, mais preparado e com a vantagem de estar próximo do povo, estaria capacitado para entender e solucionar as reivindicações da população.
Como Caxias agora vivencia novamente uma atmosfera de otimismo; recuperou sua autoestima através do plano de obras e de ações que estão em andamento com a gestão do prefeito Fábio Gentil, Catulé, longe de estar satisfeito, continua a perseguir o ideal de ver a terra natal mais fortalecida e altiva, buscando mais um mandato para garantir o que ajudou a implantar.
Em sua concepção, o município ainda não atingiu o patamar desejado, passa por uma severa crise sanitária e precisa reunir todas as forças efetivamente corajosas e compromissadas com o seu progresso real, afim de sair da atual crise com o mínimo de sequelas possível.
“Temos que preservar o que ganhamos. Quero mais um mandato, com o prefeito Fábio Gentil e toda boa gente que nos cerca, porque temos ainda muita coisa boa por fazer e nossa cidade merece. Nosso trabalho, que foi atrapalhado pela pandemia e a crise financeira nacional, apenas começou. Não é hora para aventuras e oportunismos”, diz durante as muitas reuniões das quais vêm participando, seja na cidade ou na zona rural de Caxias, confiante de que baterá agora o recorde de mais 3 mil votos que obteve quando da sua primeira eleição.
No lançamento oficial de sua candidatura, no espaço Marília Eventos, na última terça-feira, 29/09, um encontro com as lideranças de sua campanha, ele reforçaria o que vem pregando, embora tenha dito também que está preocupado com a formação da futura Câmara de Vereadores de Caxias, em 2021.
Avalia que havendo 359 candidatos a vereador, nas próximas eleições, 18 postulantes para cada uma das 19 vagas, há muita gente buscando entrar para a política. “Mas Caxias não precisa de uma grande quantidade de candidatos, quer qualidade de quadros em sua vereança. Então, nossos eleitores têm que saber escolher bem”, diz.
Por entender que a política é uma atividade muito complexa e que requer muita experiência, afirma que muita gente nova irá se surpreender, em caso de eleição, com o universo que passará a ocupar, uma vez que o meio exige muita determinação e resiliência, saber superar obstáculos e momentos difíceis para se conseguir algo, como, por exemplo, cumprir promessas feitas ao eleitorado.
Ele diz: “Muita gente fala e prega renovação na Câmara de Caxias. Mas, antes, é preciso entender que nosso sistema democrático permite a recondução de mandatos como um prêmio aos que trabalharam bem pela comunidade. É óbvio que mentes mais jovens e abertas são sempre bem-vindas. Mas não é só a questão de renovação que está em jogo, o próprio sistema sobrevive também graças à presença dos mais experientes”.
Na companhia do prefeito Fábio Gentil (Republicanos) e do seu filho, Catulé Júnior, atual secretário de Estado do Turismo, revelou a sua maior preocupação: “Este governo, os parlamentares e amigos que o cercam, precisa continuar nos próximos quatro anos pela simples razão de ter que terminar o que iniciou” destacou.
E continuando: “São muitas obras que estão por ser concluídas, creches, o Shopping do Cidadão, dentre outras, que tiveram seu ritmo diminuído por falta de recursos, em razão da forte crise financeira presente no nosso país. Fábio Gentil começou muito bem entregando obras que levantaram novamente a autoestima de ser caxiense, mas sou testemunha das dificuldades que tem enfrentado”.
“Não se vive só de vontade. Ele teve que diminuir o ritmo, e fazer mágica para a administração municipal continuar caminhando, pagar em dia o funcionalismo. Agora, o que não pode acontecer é a interrupção da sua gestão na altura em que está, porque, por experiência, sei o que costuma acontecer em Caxias. O sucessor nunca dá prosseguimento ao trabalho do antecessor, e aí, só quem perde é o povo de Caxias”, concluiu.
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