As fortes chuvas que continuam caindo no município neste início de março, tempo de Quaresma, os problemas decorrentes da crise do petróleo, depois que a Arábia Saudita, maior produtora de petróleo do mundo, decidiu reduzir os valores dos barris em até 30%, porque a Rússia não aceitou a proposta da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) em reduzir os valores por causa do impacto causado pela epidemia do novo coronavírus oriundo da China, estabelecendo caos na economia, são dois temas que entraram na pauta do dia dos caxienses durante a semana.
As chuvas, porque estão degradando cada vez mais a estrutura física da cidade, gerando alagamentos, derrubadas de pontes, esburacando ruas e avenidas, e ampliando para pior o sofrido quadro em que se encontram atualmente os bairros caxienses. Na zona rural, são as estradas que ficam intrafegáveis, dificultando o translado de mercadorias, queda de energia nos povoados e dificuldade de locomoção das crianças, através do transporte escolar.
O caos na economia mundial, porque seus defeitos danosos invariavelmente logo baterão à nossa porta, inviabilizando investimentos públicos, alta de preços nos combustíveis e consequentemente elevação de todos os custos da cadeia de produção. Ninguém se espante, por exemplo, se o apreciado pãozinho do café da manhã, de uma hora, sofrer majoração de preços. O quilo do tomate, por exemplo, já chegou a custar 8 reais nesta semana nas feiras e supermercados.
Violência em alta
No correr da semana, a violência voltou a mostrar seus dentes afiados na cidade. No espaço de seis dias, dois empresários foram assassinados a tiros quando se encontravam trabalhando no próprio estabelecimento comercial. No primeiro caso, o comerciante Zezinho, do bairro Castelo Branco, trocou tiros com assaltantes que adentraram na sua mercearia, no final da manhã de segunda-feira, 9. O comerciante abateu mortalmente um dos bandidos, mas acabou ferido juntamente com o filho e veio a falecer dois dias depois no Hospital Geral do Município, em consequência de falência renal.
Na tarde de sexta-feira (13), na avenida Volta Redonda, a vítima foi o jovem empresário do ramo de farmácia Igor Cardoso, executado com disparos de arma de fogo na cabeça dentro da sua farmácia. Os criminosos chegaram de moto no seu estabelecimento e um deles desceu do veículo, trajando capacete, já de arma em punho para atirar no empresário, fugindo em seguida sem nada levar do estabelecimento.
A Câmara de Vereadores de Caxias está coberta de razão por já haver solicitado uma investigação para conhecer a realidade e pedir providências do governo estadual, visando melhorar do trabalho dos efetivos de segurança no município. Está à vista da população que a polícia militar não dispõe de veículos e de recursos humanos para se impor diante da marginalidade no município.
O leitor desavisado talvez não perceba como a soma de tudo isso pode estabelecer novas bases de ação no contexto do nosso processo político, principalmente agora que o caxiense já está vivenciando a campanha eleitoral que definirá, no próximo dia 04 de outubro, a escolha do prefeito e do vice, assim como dos vereadores que tomarão assento na Câmara Municipal em 2021.
Mesmo os mais passados na casca do alho, vereadores e vereadoras com experiência, estão apreensivos diante das novidades que a atual campanha possa vir a proporcionar em Caxias. Antes cuidadosos em prestigiar e consolidar suas bases eleitorais, os edis deixam transparecer que talvez os amplos recursos da era digital sejam capazes de diminuir os efeitos dos seus trabalhos de assistência nas comunidades, não importando, inclusive, a capacidade de investimento que cada um possua para a eleição.
Para tanto, pesa o fato de que muitos novos postulantes vêm participar do pleito com mais bagagem intelectual, acalorando consequentemente a disputa. O fenômeno da influência das plataformas digitais vingou na última campanha presidencial, e é plausível que possa se repetir, respeitadas as proporções, também na nossa Princesa do Sertão, em razão de ser uma novidade a ser testada com o crescimento e a movimentação das redes sociais na cidade e na zona rural.
No momento, talvez por desinformação, muitos dos novos postulantes em Caxias estão impedindo que os atuais vereadores se aliem a siglas partidárias alternativas, aproveitando a janela partidária estabelecida pela Justiça Eleitoral, que iniciou em 5 de março e vai até ao próximo dia 03 de abril. Em sua maioria alojados em partidos pequenos, esses não querem nem saber de ter como companhia os que foram votados e eleitos na última eleição. Contudo, a situação das legendas pequenas no processo de desfiliação ainda não é certa.
Por causa do quociente eleitoral, que no pleito passado de Caxias foi de 4050 votos, especialistas apontam que a tendência é um possível aumento de candidatos interessados em partidos grandes, como é o caso do “Chapão do Prefeito”, e um encolhimento dos menores. Uma candidatura em partido pequeno pode computar, por exemplo, 3 mil votos, e não ser eleita. Mas uma votação desse nível praticamente garante a vaga a quem estiver em partido grande e que reúna quadros bons de voto.
Trabalho difícil
Por outro lado, voltando ao tema inicial, até quem vem surfando em alta onda de sucesso, como o prefeito Fábio Gentil (Republicanos), pode virar presa desses fatores que ameaçam o equilíbrio da comunidade. Para manter a popularidade em cima, e com isso garantir a reeleição, não está sendo uma tarefa fácil para o prefeito levar adiante a agenda de trabalho proposta para este último de sua gestão.
Midiaticamente falando, não há o que ser reprovado na divulgação do seu governo. Os obstáculos surgem quando a realidade do cotidiano da cidade e da zona rural reclamam a providência da prefeitura e, com a inclemência da estação das chuvas deste ano, os problemas concernentes à pasta de infraestrutura pipocam a toda hora por todos os rincões caxienses, e custam caro e tiram o sono de quem está à frente dos órgãos da administração municipal.
Sem o apoio do governo estadual, que por sua vez também não é contemplado com a ajuda de um governo federal que desde o ano passado ano decidiu fechar as torneiras de investimentos para alinhar-se aos preceitos da economia neoliberal, apostando numa imediata retomada da nossa combalida economia prejudicada pelos desmandos revelados pela Operação Lava Jato, Caxias vê-se agora surpreendida por uma recessão econômica que atinge no momento todos os países do globo, por causa da disseminação incontrolável de um pequenino vírus. O tamanho e a importância dessa crise serão sentidos no município na razão direta da capacidade de recursos guardados no tesouro municipal, e se não houver uma certa gordura nos cofres, muitas dificuldades se revelarão no correr da campanha eleitoral.
Uma conjuntura desse tipo é muito ruim para a indústria, para o comércio, para os consumidores, e pior também para quem está na política. Problemas dessa envergadura não fazem bem para quem está no poder. A responsabilidade nem sempre é dos governantes, mas eles costumam pagar um preço alto quando as coisas saem de controle, e o impacto é maior no prestígio político.
No caso de Caxias, de nada pode ter valido evidenciar o turismo no município, construir praças, reabrir hospital e promover uma cidade festiva como ocorreu recentemente no carnaval. Tudo foi muito bom para os brincantes e visitantes que acorreram para o município, mas para o eleitorado, que vivencia os problemas do cotidiano, enfrenta a falta de estrutura na cidade e na saúde, a culpa sempre será de quem está à frente do poder, e não há, portanto, outra lógica a considerar.
Por enquanto, os dissabores contornáveis estão apenas no plano físico. Mas podem ganhar corpo maior com o avanço da infestação de gripe provocada pelo novo coronavírus oriundo da China (Convid-19), que felizmente ainda não está às portas do nosso município. O fenômeno, entretanto, é de natureza incontrolável, ao ponto de ser formalmente declarado como pandemia no meio da semana pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por haver já alcançado 114 países. Numa medida protetiva sem precedentes, o presidente Donald Trump proibiu por 30 dias, na última quarta-feira (11), a chegada de voos procedentes de países da união européia para qualquer aeroporto dos Estados Unidos.
Presente no país e já se aproximando de mais de uma centena de casos confirmados, mesmo sem ter ocasionada mortes, a doença virótica se expande aos poucos pelo território nacional. Até os últimos dias, os casos confirmados provinham de pessoas que visitaram a China e, mais recentemente, países da Europa, principalmente a Itália, onde o surto tem maior relevância depois que saiu da Ásia, espalhando a doença para o velho continente. Mas na quinta-feira (12) um caso confirmado no Rio Janeiro apresentou uma pessoa de 72 anos que não fez qualquer viagem para fora do país, marcando o início do que o pessoal que trabalha em saúde chama de transmissão local.
Para nossa sorte, milagrosamente, até esta data, o novo coronavírus não atingiu o Maranhão. Mesmo assim, dá um frio na barriga imaginar que esse coronavírus chegue a Caxias a qualquer momento; imaginar nossa estrutura de saúde pública local tendo que se adaptar para o enfrentamento das enfermidades causadas pela Covid-19.
Por razões preventivas, nossos gestores da saúde não devem apenas seguir o que determina o Ministério da Saúde para combater uma eventual presença de casos confirmados de coronavírus em nossa região. É imperativo procurar aliados, venham de onde vierem, para a cidade estar preparada para tratar as doenças decorrentes dessa perigosa infecção que já ceifou milhares de vidas.
A reeleição de Cabeludo, portanto, passará a depender de como ele lidará com essas situações negativas que ameaçam o bem-estar dos caxienses e que só alimentam as ideias de seus opositores à procura de fragilidades que derrubem a sua popularidade. Infelizmente, esses problemas têm também o defeito singelo de se manifestarem nas horas menos convenientes, como é o caso do nosso atual ano eleitoral.
Louvação a todas as mulheres
Na Câmara Municipal, noite de segunda-feira (9), em raro momento de trégua na campanha, os vereadores caxienses promoveram uma bonita homenagem às mulheres, pelo transcurso do Dia Internacional da Mulher, que aconteceu no domingo (8).
A sessão solene homenageou com rosas e palavras de empoderamento feminino todas as mulheres com serviços prestados à sociedade caxiense. "É uma homenagem à mulher caxiense, à mulher que tem colaborado com o engrandecimento e, sobretudo, o desenvolvimento da nossa cidade", frisou o presidente da Câmara Municipal, vereador Catulé (Republicanos), na abertura da sessão solene.
Foram convidadas a ocupar o plenário: a juíza de direito do Fórum de Caxias Marcela Lobo; a secretária adjunta da Mulher, Alyne Danyele; a secretária de Saúde, Socorro Melo; a secretária de Agricultura e Pesca, Luciana Costa; a ex-vereadora Jesus Azevedo; a diretora de Educação, Marciana Bezerra; a presidente da Comissão da Mulher da OAB Caxias, Francisca Freitas; a comandante da Guarda Municipal, Roseane de Jesus; a 3ª sargento do Corpo de Bombeiros, Dayse Andressa; a tenente da Polícia Militar Renata Façanha, e; a servidora da Câmara Antonia Moraes.
Catulé justificou a ausência do prefeito Fábio Gentil (Republicanos) no evento, em decorrência do mandatário ter ido intempestivamente a São Luís, para acompanhar o tratamento de urgência que sua mãe realiza fora do município.
A juíza Marcela Lobo proferiu uma palestra enfatizando os elevados índices de violência contra a mulher, os quais, segundo ela, ganham maior relevo nos próprios lares das vítimas, onde os agressores, por incrível que pareça, são os próprios familiares. A magistrada discorreu também sobre a Lei Maria da Penha, cujo objetivo principal é estipular punição adequada e coibir atos de violência doméstica contra a mulher.
Saudação da vereança
Representando as mulheres do Legislativo Caxiense, a vereadora Aureamélia Soares (PCdoB) subiu à tribuna para levar a reflexão de quanto a mulher ainda precisa lutar para conquistar o seu espaço, seja no âmbito privado ou público.
Já o vereador Jerônimo Ferreira (PMN) citou o verso de uma canção que diz que "é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter garra sempre...", fazendo uma retrospectiva de todas as vereadoras que passaram pela Câmara de Caxias.
Magno Magalhães (PSD) saudou as mulheres em nome da juíza Marcela Lobo, que recebeu título de cidadã caxiense através de proposição da sua iniciativa.
Pela liderança do governo, Sargento Moisés (PSD) fez menção à secretária de Educação, Ana Célia, justificando a sua falta por estar viajando a trabalho.
Thaís Coutinho (PSB) parabenizou as mulheres através da servidora Antonia. Segundo a vereadora, diferente muitas vezes de homens, a mulher tem capacidade de acumular cargos. "Estímulo a cada mulher a procurar o seu espaço", acrescentou.
Para Repórter Puliça (Republicanos), "comemoram o Dia da Mulher em 8 de março, mas na verdade todo dia é Dia da Mulher".
Por fim, Darlan Almeida (PHS) citou passagem bíblica de Provérbios, 31, que diz: "Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias. O coração do seu marido confia nela, e não há falta de ganho. Ela lhe faz muito bem. Busca lã e linho e de bom grado trabalha com as mãos. Bem aventurado é o homem que tem uma mulher".
Manifestação das convidadas
Na tribuna, a ex-vereadora Jesus Azevedo fez um agradecimento especial à Catulé pela homenagem às mulheres. "Um vereador autêntico, que tem lembrado de comemorar as principais datas festivas da nossa terra. Acredito e penso, você é uma relíquia política de Caxias", declarou ela.
Representante da Sub-Seção da OAB/MA em Caxias, a advogada Francisca Freitas, inicialmente, parabenizou todas as mulheres pelas lutas travadas. Depois, disse que muito já foi conquistado, mas ainda muito tem que ser feito, e destacou o papel da Comissão da Mulher da OAB Caxias no empoderamento feminino.
Vereadores discutem problemas de energia elétrica de Caxias com diretores e técnicos empresa Equatorial
Diversos problemas ligados ao fornecimento de energia elétrica no município de Caxias foram discutidos na tarde de quinta-feira (12) na Câmara Municipal, durante reunião no gabinete da presidência, da qual participaram o presidente da CMC, vereador Catulé (Republicanos), os vereadores Mário Assunção (Cidadania) e Antonio Ramos (SD), e os diretores da Equatorial Energia Maranhão, Sérgio Melo, do setor de Operações, e José Jorge Leite Soares, da área de Atendimento Interinstitucional, além de engenheiros do corpo técnico da gerência da empresa sediada em Timon.
Ao receber os dois diretores e os técnicos da empresa, o presidente Catulé disse que a Câmara, ao iniciar nos últimos meses uma campanha para pressionar a Equatorial a ouvir e respeitar a população caxiense, estava naquele momento participando de uma reunião que já deveria ter acontecido em outro momento, quando a Equatorial foi convidada e não compareceu a uma audiência pública para que se discutisse e buscasse encontrar soluções para os problemas que só vêm crescendo em Caxias, tanto na cidade, mas muito mais na zona rural, principalmente no 2º Distrito, região onde está localizado o povoado Nazaré do Bruno, a maior e mais estruturada localidade do interior do município.
“As reclamações da população contra a energia da Equatorial chegam até nós, insistentemente, todos os dias. O serviço que nos oferecem é péssimo e temos a energia mais cara do país. Então, não podíamos suportar isso calados, uma vez que a Câmara Municipal é a representação legítima do povo caxiense e, em decorrência disso, vínhamos batendo forte contra a Equatorial. E assim, nós queríamos, não só, essa gerência regional nos ouvindo, mas nos avistarmos com a direção, os diretores que comandam a empresa, que têm o real poder de decisão para garantir um serviço melhor de energia à nossa cidade”, destacou depois da reunião.
O diretor de Operações da Equatorial Energia, Sérgio Melo, ressaltou durante o encontro com os vereadores que a empresa veio a Caxias, trazendo membros da sua diretoria, para conferir de perto a extensão das demandas que estão partindo da população, muitas das quais transmitidas pelos vereadores locais, que são os representantes do povo em suas reivindicações.
“Os vereadores e a população têm todo o direito de reclamar, e nós, com um pedido de desculpas, temos a obrigação de oferecer o melhor para nossos clientes. Somos uma empresa privada que realiza a prestação de serviço público, e quando nosso consumidor reclama, acha que algo não está certo, que está ocorrendo algumas falhas, nossa obrigação é atendê-lo com a maior presteza possível. Passamos o dia no município, já identificamos as falhas que precisamos aperfeiçoar e já estamos trabalhando de forma continuada para, com uma série de ações, inclusive realização de algumas obras, passarmos a ofertar energia com mais qualidade no município”, assegurou na oportunidade.
Segundo o diretor de Relações Interinstitucionais da Equatorial, José Jorge Leite Soares, a presença da diretoria da empresa na cidade é para garantir a prestação de um bom serviço a toda a população, principalmente porque é do fornecimento de energia que a empresa sobrevive. “Hoje tivemos uma reunião bastante produtiva. Pela manhã, estivemos no Balneário Veneza, que é uma região de grande demanda de energia intermitente, sobretudo nos finais de semana, onde já estamos restaurando os equipamentos, para que não ocorram mais a falhas que eventualmente vinham ocorrendo. Fomos também visitar um ponto de suprimento que está sendo construído por uma empresa que participou do leilão para instalar mais uma subestação muito importante para o desenvolvimento de Caxias, que vai permitir que o município possa crescer e a se desenvolver mais, fazer uma distribuição melhor”, assegurou.
José Jorge afirmou que, além de ouvir as reivindicações dos vereadores, a viagem serviu também atender a uma solicitação do prefeito Fábio Gentil, no sentido de que possa ser oferecido um bom suprimento de energia para a área onde está sendo edificado o futuro Shopping do Cidadão, na avenida Otávio Passos. “Nossa equipe nesta região é competente, dedicada, mas tem suas limitações, e é por isso que nós estamos aqui, para assegurar e garantir o atendimento das demandas da população caxiense, e os senhores vereadores não tenham receio de reclamar nossos serviços”, disse.
Os diretores garantiram que um equipamento especial para podas de árvores, problema que ocasiona muitas interrupções de energia, principalmente na zona rural, permanecerá em Caxias até que todas as demandas sejam atendidas. Ambos pediram que os vereadores sejam os intermediários diretos do povo com a empresa para solucionar mais rapidamente as demandas que partem de todas as comunidades. Segundo eles, a Equatorial funciona com uma linha de trabalho com determinados pontos de decisão. Assim, uma reivindicação, em chegando à gerência de Timon, imediatamente será repassada para o setor que tem a qualificação para decidir o serviço.
Os vereadores Mário Assunção e Antonio Ramos apresentaram à equipe da Equatorial diversas situações que prejudicam o serviço de energia na zona rural. As povoações que costumam ficar sem energia por causa de transformadores que se tornaram ineficientes para suprir as necessidades com o aumento de moradias, por exemplo, foi uma delas. Outra reivindicação foi pedir o aumento das ligações do programa de ligações sociais de baixa renda na zona rural.
Ambos diretores da Equatorial asseguraram que os problemas de queda de energia nas povoações rurais devem ser resolvidos com novos investimentos que a empresa pretende realizar ainda este ano no município, e que estão previstas também cerca de 10 mil novas ligações para o programa da taxa social de baixa renda. A Equatorial, na avaliação dos dois, não tem interesse em desperdiçar clientes, bastando que os vereadores e a prefeitura, através da área de assistência social, regularize o cadastramento das famílias que serão beneficiadas. “Sabemos da importância que representa uma energia de mais baixo custo na zona rural, pois uma conta de energia mais cara prejudica o desenvolvimento da economia do município”, ressaltou o diretor de operações Sérgio Melo.
Quanto às povoações que passaram por crescimento e, por conta disso, sofrem com a baixa oferta de energia, ocasionando quedas no fornecimento, basta que os vereadores ajudem a equipe que a empresa irá demandar para região, com a finalidade de realizar um novo recadastramento de consumidores, trabalho que será importante para o redimensionamento dos equipamentos que serão substituídos na zona rural, de modo a assegurar uma oferta de energia de qualidade.
A questão da empresa que invadiu a área de proteção ambiental do Inhamum, para instalar uma subestação de energia a ser utilizada pela Equatorial em Caxias, também mereceu algumas considerações durante o encontro. O vereador Catulé disse que a subestação será bem recebida e é importante para Caxias se desenvolver. “Só não podemos aceitar é que ela seja construída numa área de proteção ambiental. A empresa Arteon Energia Z22 já foi inclusive autuada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, de sorte que lá, no Inhamum, ela não poderá fazer nada. Temos amparo da lei e vamos discutir esse assunto brevemente numa audiência com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente”, garantiu aos diretores da Equatorial.
No fim da reunião, ao dizer que ficou satisfeito com o encontro, o presidente Catulé fez, no entanto, a seguinte observação: “Eles disseram que vão dar atenção especial à cidade de Caxias. Não só à cidade, como também à zona rural. Eles nos disseram que já começaram a desenvolver um trabalho. Mas nós vamos continuar vigilantes, aguardando eles cumprirem o que aqui prometeram na presidência desta casa”, destacou.
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