Assistimos o noticiário, corremos os olhos pelas redes sociais na internet, e o que presenciamos é um mundo surpreendentemente ameaçador e aterrador. Após a guerra fria que acabou em 1991 com o esfacelamento da União Soviética, agora assistimos o líder Vladimir Putin, falando em jogar bomba atômica em países que contrariam a política expansionista da sua Rússia, especialmente em razão da invasão que protagoniza na vizinha Ucrânia porque esta, se sentindo ameaçada, entendeu de se filiar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em busca de proteção; também aparece Israel, país oficial dos seis milhões de judeus mortos pelo holocausto nazista, protagonizando a morte de cerca de 46 mil palestinos na ocupação/destruição que seu exército faz à Faixa de Gaza, caçando integrantes do grupo islâmico Hamas, o mesmo que realizou o famigerado ataque que ceifou a vida de aproximadamente 1.200 colonos israelenses próximo àquela região, há cerca de um ano atrás; e, por último, na eleição americana de 2024, após ter perdido antes para o democrata Joe Biden, Donald Trump é reconduzido ao comando de Tio Sam para cumprir promessas contra a diversidade, preservar a América para americanos, expulsar imigrantes, fechar fronteiras, abrir uma guerra comercial generalizada, demitir funcionários federais que não rezam por sua cartilha, dentre outras decisões que não fazem jus à magnífica e majestosa estátua da liberdade, na cidade de New York, um presente dos franceses ao antes esperançoso país das modernidades e dos direitos humanos, consolidado exatamente por imigrantes desde fins do século 18.
As ações de Putin e do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se não incomodam muito porque podem ser mitigadas e controladas mediante conversações diplomáticas, até podem vir a ser amenizadas, ainda que pairem no ar o desconforto que pesa nas costas dos israelitas de hoje. Entretanto, o que preocupa todo mundo, nesse momento, sem dúvida, é o comportamento do presidente norte-americano, que muito se assemelha ao ordenamento imposto pelos nazistas na Alemanha dos anos 1933 a 1945 e que destruíram todos os conceitos de direitos humanos naquele e nos demais países que conquistaram ao longo da segunda guerra mundial. Sim, caros leitores, os EUA, como o país das liberdades, que por muito tempo se autointitulou farol do mundo livre, não existe mais.
Lá, por conta de uma promessa arcaica de resgatar o esplendor de épocas de um passado florescente que não volta mais em um mundo globalizado como o atual, impera o medo, o denuncismo, as ameaças e retaliações comerciais, taxações proibitivas, dentre outros sentimentos vis que sobrevivem no inconsciente humano. Muito difícil, portanto, qualquer tentativa de entendimento do que está acontecendo nos EUA, embora a percepção mais concreta seja no sentido de que o objetivo de DT é frear as ações da China comunista que, enriquecida pelo seu comércio e largos dividendos econômicos, busca alianças comerciais em todos os pontos do planeta inclusive no espectro dos países que compõem o BRICS, ao qual pertence ela própria, a Rússia, o nosso Brasil e a Índia. E o Brics é um mecanismo internacional de cooperação econômica e desenvolvimento formado por estes países, que são importantes economias emergentes com as melhores taxas de crescimento econômico em escala mundial.
Caxias em foco
No âmbito do nosso município, vai de vento em popa o trabalho da prefeitura que visa recuperar as ruas dos bairros da cidade. A gestão tem sorte porque o período chuvoso não tem sido tão intenso na região, e isso facilita o trabalho que, espera-se, ocorra dentro das técnicas convenientes e com bom material. A coleta de lixo não tem faltado à comunidade. Mas, aqui, cabe um adendo: a população precisa de uma campanha orientadora no que tange ao manuseio do lixo doméstico; as pessoas têm que se educar para não jogarem lixo nas portas das casas nos dias que estão fora da escala de trabalho dos garis.
Por outro lado, foi bem recebido o anúncio do projeto que irá construir 518 apartamentos pelo programa Minha Casa, Minha Vida, no bairro Eugênio Coutinho. Mas o gestor Gentil Neto garante que serão mais de mil unidades habitacionais, entre casas e apartamentos, que serão entregues aos caxienses nos próximos meses, destinados às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Convém não esquecer, desta vez, que as habitações tem de ser entregues a famílias em situação de vulnerabilidade social, ao contrário do que aconteceu antes no próprio Eugênio Coutinho, que à época do prefeito Humberto Coutinho foi tomado por proprietários que ganharam casas para especular ou alugar, deixando de fora os que realmente precisavam de uma casa própria para morar.
A gestão também apresentou um plano municipal de segurança, que espera-se venha a ser implementado realmente e contenha mais a criminalidade em nossa região, até mesmo porque a bandidagem já está agindo a partir de modelos copiados no Rio de Janeiro, por exemplo, onde as pessoas já são “fiscalizadas” ao adentrarem em certas localidades da zona urbana, com uso velado de força para suprimir o direito de ir e vir da população.
Nas esquinas da cidade, as discussões políticas ficaram por conta de um eventual rompimento do ex-prefeito de Matões, Ferdinando Coutinho, com o ex-prefeito Fábio Gentil. Os amigos de Ferdinando estão indignados com o fato, sobretudo porque, se o caso aconteceu mesmo, a situação ocorreu ainda no primeiro mês da gestão de Gentil Neto. Talvez FC, que é uma velha raposa política, tenha pressentido que os compromissos assumidos por FG não iam dar em nada, a exemplo do que ocorreu antes com Catulé Júnior e Paulo Marinho Júnior, que eram bem próximos a ele nas duas eleições seguidas que o garantiram na Prefeitura de Caxias.
E, por falar em Catulezinho (PL), que estreará nesta segunda-feira 03 na Assembleia Legislativa do Maranhão, a expectativa é a de ele fará um grande mandato, defendendo Caxias, o Leste do Maranhão e a região da Baixada Maranhense, locais onde aglutina mais fortemente a sua base de sustentação política. O novo deputado estadual caxiense foi alvo de observações positivas da parte de seu pai, Catulé (PL), vereador decano de Caxias; do amigo Paulo Marinho Jr.; do vice-governador Felipe Maranhão (PT); do ex-deputado federal Paulo Marinho; do prefeito de Paço do Lumiar, Fred Campos (PSB), dentre outras personalidades de municípios maranhenses ligados à política caxiense.
O jovem deputado foi lembrado por sua experiência profissional como advogado, homem de fácil diálogo político, ex-secretário de Estado de Turismo do Maranhão e por ser uma pessoa preparada e com muito bom trânsito para resolver as muitas demandas que certamente virão do povo maranhense. Que ele brilhe, portanto, na tribuna da ALEMA, e deixe orgulhosos os caxienses que esperam por seu excelente trabalho no legislativo estadual. Da mesma forma, sejam também atuantes as deputadas Daniela (PSB) e Cláudia Coutinho (PSD), principalmente em prol de Caxias.
Cercado de muita expectativa também o início dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal de Caxias na próxima segunda-feira (10). O interesse dos que assistem as sessões da CMC certamente será a tonalidade dos discursos dos vereadores que irão estrear seus mandados. Há quem acredite no contrário, mas poucos são os que duvidam que a grande maioria da vereança seguirá repetindo o mesmo modelo de apoiar o governo incondicionalmente, mesmo que ele esteja fugindo de atender as demandas que partem dos segmentos sociais caxienses.
Assim, fica aqui um alerta: político hoje só vai para frente se corresponder ao que dele espera a população. Basta avaliar que nem a popularidade do presidente Lula está a salvo diante de problemas que estejam afetando o povo. Em relação ao presidente, a desculpa foi uma má divulgação sobre ajustes no pix nas transações financeiras. Entretanto, é voz corrente que o que pesou contra ele, na última pesquisa divulgada, foi a alta do custo de vida, influenciada por desenfreado aumento no preço dos alimentos desde o ano passado.
Nesta segunda-feira, 31, ônibus coletivos voltam a circular pelas ruas da vizinha Timon. A atual gestão do município decidiu intervir prontamente para solucionar a grave demanda que afetava a população timonense, desde que administrações anteriores decidiram romper com o transporte público coletivo no município e, principalmente, para Teresina, capital do Piauí, criando um transtorno de grandes proporções para os...
Estamos vivenciando o período da Quaresma. Em outros tempos passados, Caxias, que se aglutinou dentro de um complexo urbanístico delimitado por diversas igrejas católicas, tinha por costume, e estilo de fé, resguardar a quarentena de dias que se sucediam aos festejos de momo. As pessoas eram mais comedidas e levavam à sério as obrigações ligadas a Deus, reunindo-se para orações e leituras bíblicas, preparando-se para...
A semana poderia ter sido mais proveitosa ao cenário político caxiense, mas a atividade parlamentar na cidade segue bastante tímida neste início de 2025, e olha que já vamos altura de meados de março. A Câmara Municipal, por exemplo, só realizou uma atividade no decorrer da semana, sessão ordinária na noite da última segunda-feira, 10. O encontro, no entanto, serviu apenas a um desfile de pronunciamentos da bancada...