Caso não prevaleça uma mudança no pensamento do autointitulado imperador do planeta, como está sendo visto agora no mundo o presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, daqui a seis dias, na data limite estabelecida pelo governante norte-americano, 1º de agosto, e o nosso Brasil estará sob os efeitos de uma guerra tarifária, em taxação de 50% à venda de nossas mercadorias para os EUA. Nosso país nem seus dirigentes não fizeram nada para afrontar o povo do Tio Sam, pois a balança comercial nunca esteve mais favorável àquele país, haja vista que compramos mais de lá do que vendemos.
No entanto, usando de estratagema político envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que responde a processos na justiça brasileira por tentativa de golpe de estado ao não aceitar o resultado da última eleição presidencial na qual foi derrotado, ao ponto de se encontrar na iminência de ser preso, o presidente dos EUA, dando a impressão que coordena uma chantagem contra o nosso país, intenta contra nossa soberania mediante uma ação que, para a grande maioria dos países do mundo, corresponde a um embargo só dispensável aos regimes que confrontam a que é hoje considerada a maior nação do mundo.
Sim, amigo, amiga, Bolsonaro e sua família apenas serviram e estão colaborando para o estopim dessa crise sem precedentes na história brasileira, até porque nosso país sempre foi um aliado histórico dos EUA, em todos os terrenos, inclusive indo à segunda guerra mundial sob a liderança do general Dwight Eisenhower, que viria posteriormente ser o 34º presidente norte-americano.
Por isso, antes que você pense que toda a artimanha é no sentido de livrar Bolsonaro da justiça e liberá-lo para disputar a próxima eleição presidencial, na verdade, o presidente dos EUA deu andamento a uma política denominada política do louco, através da qual pretende, como se fora um pirata, trazer vantagem econômica para empresários do seu país ampliarem o leque de ganância que faz parte do capitalismo norte-americano. A ideia é extorquir ao máximo nações que possuam riquezas que não são encontradas no solo daquele país. E o Brasil, além de riquíssimo em recursos naturais, detém atualmente a segunda reserva de terras raras do mundo, na ordem de 24%, só perdendo para a China, que tem 44%, enquanto os EUA só dispõem de 1,9%. Essas terras raras são compostas por elementos minerais indispensáveis à montagem dos melhores componentes eletrônicos da atualidade. Também o sucesso do nosso PIX... Daí o olho grande dos americanos trumpistas, óbvio, já que à essa altura dos fatos sabe-se que expressivo número de empresários marcha ao lado de Trump.
O mais incrível é constatar que nosso país ameaçado com a perda de empregos e alta de custo de vida conta com brasileiros que apoiam as ações do Donald Trump. Visando alcançar o inalcançável, porque a justiça brasileira não dá sinais de que vai ceder à chantagem montada, traidores fingem-se de vítimas e estão até em solo norte-americano fazendo campanha aberta contra o Brasil. Dizem que são injustiçados pelo governo, que aqui se vivencia uma ditadura que censura a todos, há prisões políticas, quando, a bem da verdade, nossas autoridades apenas fazem cumprir o que está estabelecido na Constituição de 1988, o grande instrumento legal vigente em nosso país. E se há afronta à lei, quem a confronta ou se insurge não passa de criminoso e, como tal, deve sofrer as consequências de seus atos.
No caso de Bolsonaro e seu grupo, a tentativa de golpe de estado foi amplamente esmiuçada pela Procuradoria Geral da República, através de farta documentação comprobatória. Além do mais, o próprio ex-presidente já teve seus direitos políticos cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sobretudo, dentre outras coisas, por conta de abuso econômico, assédio para eleitores deixarem de votar e difamação ao processo eletrônico de votação quando da última eleição presidencial. Então, para se manter em evidência, até porque tem muitos admiradores, bastaria ter deixado o tempo passar e vir novamente para a disputa democrática com chance de vitória, uma vez que o movimento Lula petista já vai dando sinaisque está perdendo força no território nacional.
No mais, aplaudir o trabalho que o deputado estadual Catulé Júnior (PL) vem fazendo em prol da recuperação das mais importantes estradas que cruzam o leste maranhense, acionando o governo do Maranhão a realizá-la o mais rapidamente possível, vez que essas vias são indispensáveis ao transporte das riquezas agrícolas da região, proporcionando força e equilíbrio às receitas dos municípios que o compõem. O deputado, que está em recesso parlamentar na Assembleia Legislativa Estadual, prefere estabelecer uma agenda que produza resultados práticos para a vida dos maranhenses, em vez de se imiscuir agora em discussões políticas em torno das eleições do próximo ano.
Voltando os olhos para Caxias, observa-se que a gestão da cidade esmera-se em proporcionar fatos que possam repercutir nas redes sociais, mas que produzem poucos resultados à vida dos cidadãos, como é a situação calamitosa das ruas e avenidas no centro e nos bairros caxienses. Enquanto isso, a espelhar o modus operandi da política no poder, figuras políticas apresentam-se em outdoors ao lado de eventuais postulantes a cargos eletivos no próximo pleito. Subliminarmente, deixam transparecer que a política do momento, em Caxias, não é a que procura melhorar a cidade e a vida de seus habitantes, mas a que usa as suas receitas para manter-se no poder e seguir enricando às custas do erário público.
Assim, não é de se admirar que Caxias venha perdendo o rico conceito que amealhou de seus ilustres filhos e filhas do passado, através da política, da literatura e da indústria, pois, se olharmos bem, até a educação e o gosto musical de nosso povo mudou para pior, graças aesse modelo nocivo que impera atualmente em nosso torrão natal, onde o mérito do conhecimento, do comportamento, das boas ideias, perdeu espaço para a esperteza.
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