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Sílvio Cunha

Caxias, Política e Sociedade

Refletindo sobre o Natal


Estamos nos aproximando do final de 2023, e no último dia 24, véspera de Natal, data na qual os cristãos reverenciam o nascimento de Jesus Cristo, um judeu que nasceu há mais de dois mil anos que, com sua simplicidade de vida e riqueza de pensamentos e ideias, transformou o planeta do estágio de barbárie em que se encontrava sob o domínio do império romano. 

Cristo foi pelos homens de boa vontade credenciado como o filho de Deus, pai criador do universo e de toda a humanidade, porque o seu evangelho, voltado para a prática do amor ao próximo, estabeleceu os parâmetros que devem ser seguidos por todos os abençoados de racionalidade ao estreito caminho da elevação espiritual, que é outro patamar na escala da evolução de uma vida que não cessa nunca, apenas se transforma, a exemplo de tudo o que se processa instantaneamente no cosmos. O firmamento, olhando-se à noite, que o diga, em toda a sua grandeza e majestade.

No Natal, portanto, tivemos um convite não só para a ceia que às vezes não é tão substancial a muitas famílias, mas também para a reflexão sobre o significado e a magia da data. É um momento de inspirações e trocas de mensagens no sentido de que possamos repensar a vida, nossas atitudes e avaliar como estamos junto às pessoas que nos cercam.

Precisamos entender que o amor, a união e o perdão são as virtudes que verdadeiramente importam. É preferível estar presente do que comprar presentes, pois há coisas que bem material nenhum consegue suprir. Daí, que aquela magia guardada durante todo o ano transborde nos corações daqueles que festejam o amor; e que não seja apenas uma comemoração, mas um início para uma nova geração, uma vez que o Natal simboliza nova vida.

A humanidade precisa também dar um basta às suas paixões perversas e gananciosas que promovem guerras, roubam vidas inocentes, enlutam lares. Os devotos do cristianismo, em que pesem tantas ações benéficas lançadas ao mundo, com certeza estão entristecidos em saber que na pequenina cidade de Belém, onde presumivelmente nasceu Jesus numa manjedoura, não há alegorias pelo natal, em razão do estado de guerra que se impõe na sofrida Palestina.

Contudo, devemos perseverar e ser resilientes ao caminho do mal que só traz infelicidades, e aproveitar todos os momentos de congraçamentos que estejamos vivendo nesses dias para nos renovarmos e entendermos que a vida só prospera pela difusão do amor.

Feliz Natal! E que os leitores tenham desfrutado, na graça do Senhor, de uma noite soberba e inesquecível junto aos seus.


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