Caxias-MA 11/05/2025 16:38

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Polícia

Quase 4 meses após o crime, polícia aponta militar como suspeito de matar a jovem Taís Lopes, em Codó

Jovem tinha 28 anos, era mãe e foi raptada na estrada a caminho do trabalho.

PM Ricardo Braz Oliveira é apontado como o autor do assassinato contra Taís Lopes Santos, em Codó — Foto: Arquivo pessoal

Quase quatro meses após a morte misteriosa da jovem Taís Lopes Santos, de 28 anos, a Polícia Civil anunciou que descobriu quem teria cometido o crime. O suspeito é o policial militar Ricardo Braz Oliveira, que já está preso por envolvimento em outros crimes contra mulheres.

O crime contra Taís aconteceu entre o dia 8 e 9 de agosto em Codó, a cerca de 290 km de São Luís. O que se sabe é que Taís saiu de casa, no dia 8 de agosto, para ir ao trabalho e desapareceu no caminho. Após várias buscas, o corpo da jovem foi encontrado um dia depois, em uma região de mata no povoado Congumbá.

Desde então, a polícia investigava o crime, mas o caso era considerado complexo, pois não teve testemunhas. Além disso, Taís era mãe de uma criança de seis anos e não tinha antecedentes criminais, ou inimigos.

As poucas informações indicavam que o criminoso raptou Taís ainda no trajeto ao trabalho e usou de violência antes do assassinato, já que foram encontrados ferimentos pelo corpo, cabeça e tórax. Depois disso, o assassino decidiu deixar o corpo em um local ermo para dificultar que fosse achado.

Maria Lindinalva Carvalho foi morta após pegar um carro quando esperava por transporte em uma rodovia — Foto: Arquivo pessoal

A Polícia Civil acionou diversos órgãos para coletar dados sobre Taís e montou uma força tarefa com diversos delegados até que confirmou que o autor é mesmo Ricardo Braz Oliveira, de 42 anos, que já está preso pela morte de Maria Lindinalva Carvalho, no dia 14 de setembro, em Miranda do Norte.

O PM Ricardo Braz Oliveira é da cidade de Caxias e lotado, atualmente, no 29º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Zé Doca. Ele segue preso no Quartel da Polícia Militar, em São Luís.

Os levantamentos policiais apontam que o PM usava o mesmo modus operandi com as vítimas. Ele abordava mulheres desacompanhadas, que estavam em pontos de parada em rodovias.

Na ocasião, o PM se apresentava como profissional que atua no ramo de lotações e viagens (corridas) e perguntava para onde a mulher pretendia ir. O policial, então, combinava um valor para deixar a vítima e, após ela entrar no veículo, ele anunciava o assalto e, em alguns casos, as mulheres morreram.

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