Caxias-MA 08/05/2025 14:06

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Polícia

Homem conhecido como ‘Chefinho do Grau’ é preso em São Luís suspeito de promover crimes nas redes sociais

Ele foi preso durante uma ação policial contra práticas ilegais relacionadas à diversos crimes.

Um homem, identificado como Kauã Santos de Sousa, conhecido como ‘Chefinho do Grau’, foi preso preventivamente durante a última etapa da Operação Rolezinho, realizada nessa terça-feira (6), em São Luís. A operação tem o objetivo de coibir práticas ilegais relacionadas à poluição sonora e à supressão de placas veiculares.

Uma investigação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público do Maranhão, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial de São Luís, constatou que ‘Chefinho do Grau’ promovia e disseminava em redes sociais a prática de vários crimes como manobras ilegais de motocicleta (chamadas “grau”), passeios clandestinos (rolezinhos), e disputas automobilísticas ilegais.

A prisão é resultado do pedido formulado em representação assinada pelo delegado Rafael Almeida Pereira (titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos) e pelo promotor de justiça Cláudio Guimarães (da 2ª Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial). O mandado foi decretado pela Central de Inquéritos da Comarca da Ilha de São Luís.

Na representação, as autoridades explicam que, em razão de o investigado usar a rede social, especialmente o Instagram, para divulgar suas ações, foi realizada uma investigação minuciosa nestes perfis, com o intuito de identificar e documentar as condutas ilícitas.

“Durante o monitoramento das postagens em fontes abertas, constatou-se que o perfil utilizado pelo representado, além da divulgação de “rachas” e manobras perigosas, também promove sites de apostas ilegais, utilizando a mesma base de seguidores para incentivar a prática dos jogos, muitas vezes vinculando-os à obtenção de dinheiro fácil para aquisição de veículos e participação nos encontros clandestinos”, detalha a representação.

A análise das publicações no perfil principal do investigado na rede social Instagram, que possui cerca de 24.300 seguidores, revelou evidências de diversas condutas ilícitas, como direção perigosa em via pública, participação em competições automobilísticas não autorizadas, supressão de sinal identificador (placa), associação criminosa, apologia ao crime, perturbação do sossego e da ordem pública, promoção de jogos de azar e apostas ilegais.

Além do pedido de prisão temporária pelo prazo de cinco dias, a representação requereu também a expedição de medida cautelar de busca e apreensão e exclusão de conta em rede social do investigado.

No documento, as autoridades esclarecem que o mandado de busca objetiva apreender veículos que estejam em posse do investigado, documentos, computadores, celulares, tablet e quaisquer outros instrumentos utilizados na prática de crime e que possam ter relação com os fatos delituosos.

Também foi solicitado que a empresa Meta, responsável pelo Facebook e Instagram, remova, no prazo de 24 horas, a contar do encaminhamento da ordem judicial, as contas pertencentes ao investigado. A justificativa apresentada é que tais conteúdos violam as diretrizes da própria plataforma, incitam a prática de crimes e infrações de trânsito, promovem apostas ilegais e estimulam a desordem pública.

Em caso de descumprimento pela empresa da determinação judicial ou de seu cumprimento parcial, foi requerido que seja imposta multa diária no valor de R$ 20 mil até o limite de R$ 400 mil.

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