Marcos Aurélio
Poesia e vida
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Ventos que trazem consigo a mudança do tempo Águas que regam o chão despertando o orvalho Noite de lindo céu avermelhado, acolhendo a frieza que chega Sons que entoa o cantar da natureza Vem com tuas chuvas molhar nossa princesa
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Acabaram-se as festas As luzes se apagaram Os brindes cessaramO novo começou Que traga a esperança E o bom recomeço Que o foco seja a frente Em não desanimar Que os sonhos não se ausente do teu caminhar Que em tudo seja grato No simples contemplar No dia que amanheceOu na noite a chegar
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Traga contigo o encanto das flores A beleza da música Singeleza das cores O abraço que acolhe O amor que nasce O encontro marcado Em lugares esperado Vem Ano Novo Traga contigo o sonho almejado O caminho traçado A esperança ao teu lado Vem Ano Novo...Abre as janelas de teus dias Deixe que o sol ilumine nossas vidas E que saibamos viver a cada instante com sabedoria.
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A noite penumbra a luz de vela Revela o menino que nasce no frio Debaixo das pontes ou viadutos Envolta as luzes de um mundo escuro Que ouve nas casas barulho das ceias Que enxerga de longe presentes trocados E sente a ausência de presenças humanas Que traga apenas um gesto bem simples Ou o acolhimento em abraço deixado A mãe é o sacrário do menino vivo Que trouxe esperança aos...
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Mesmo que o percurso tenha mostrado espinhos Que as palavras não foram o suficiente Ou que a distância deixou a saudade Que os olhares ficaram no tempoSeja grato...Mesmo que o som não tocou a música esperada Ou que a rima não formaste a frase almejada Que incerteza lhe venha a cabeça Do que virá no outro lado Seja grato...Pelo abraço que veio na hora certa Pela palavra que se fez...
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O sol que brilha ao amanhecer A vida que nasce em cada sorriso Os encontros marcados para brindar a vida As flores que brotam gerando expectativas As mesas envolta aos olhares e vivências Saudades que ficam na consciência
Que venham as flores...
E ensine com gestos as palavras não dita Que deixe na porta a certeza da volta Que não desanime nas lutas advinda
Que venham as flores...
E os abraços...
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Oh que saudades... Oh que saudades do tempo em que os pés descalço corriam nas chapadas Que as aguas da Veneza molhava o meu rosto Que o Sino da Catedral chamava o meu povo, para o nascer do menino Oh que saudades... Da chuva que molha a terra Das estrelas que brilham as praças Da beleza de suas casas Oh que saudades... Do Pantheon e seus poetas O Cantarelli e suas conversas As orações a escutar Oh...
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Silêncio mais puro Olhar singelo Amor e Afeto A vida a esperar
Mãe... Amor mais lindo De ti veio o menino Promessa do Divino A nos salvar
Mãe... Coração que acolhe A fé que aguarda A Vida a passar
Mãe.... Menino que brinca O choro que ensina O Caminho a trilhar
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Eu trago a história dos meus ancestrais.Memória e lutas que o tempo deixou. A resiliência e a fé que brotou, refletem os sonhos, esperança e amor.Na pele o verbo e concientizar, aqueles que insistem em desrespeitar, as lágrimas, sorriso de um povo sofrendo.Na pele a certeza de dias melhores em que nossos direitos ninguém ignore.
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Céu nublado se mistura ao raiar do sol em nosso corpo Ventos que balançam as árvores nos apontam novos tempos Noites que reflete o cintilar do nascimento O menino que virá em volta a manjedoura A preparação de um coração que ama As luzes que ilumina nas ruas Em busca de histórias vivas Que trazem as marcas do tempo A cronologia vai chegando ao fim, passados e presente vão ficando na...
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