Caxias foi palco de uma das maiores batalhas do período do Brasil Colonial, a Balaiada – considerada a maior revolução maranhense, ocorrida no período de 1838 a 1841. A revolta teve como líderes de maior expressão: Manuel Francisco Ferreira dos Anjos (O Balaio); Raimundo Gomes Vieira Jataí (O Cara Preta); Cosme Bento das Chagas (O Líder Negro), e; Lívio Lopes Castelo Branco e Silva.
No Memorial da Balaiada é possível ver representações destes personagens e conhecer um pouco de suas histórias. Abaixo, descrições levantadas pela Agência Assembleia.
O Balaio era branco, alto, filho de pobres agricultores, participou do exército dos independentes. Depois que este foi dissolvido, voltou a vida de roceiro e fabricante de balaios; vivia com a sua família à margem do Rio Mearim por onde passava a estrada que liga a Vila de Itapecuru Mirim a Chapadinha.
O Cara Preta era chefe do grupo de vaqueiros que a 13 de dezembro de 1938 tomou de assalto a cadeia da Vila da Manga; era capataz do fazendeiro Inácio Mendes de Morais e Silva, vigário de Freguesia do Arari, no Baixo Mearim.
Já o Líder Negro, era natural da Vila de Sobral, Província do Ceará. Intitulava-se o ‘defensor da liberdade” e reuniu mais de 3 mil escravos para participarem da luta que chamava de ‘guerra da lei da liberdade republicana’.
Lívio Lopes Castelo Branco e Silva era natural do Piauí, membro do partido liberal (Bem-te-vi). Liderava os oficiais e soldados desertores da Guarda Nacional, políticos e juízes de paz. Arregimentou m reforço rebelde de 800 homens para participar do cerco à Caxias, quando da sua ocupação em 1º de julho de 1839.
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