Caxias deve a ele, igual o Maranhão e todo o Nordeste também devem.
Ele - dizem os mais velhos - mesmo rico e afortunado, era a simplicidade em pessoa.
Por aqui, de tudo um pouco ele fez, genialmente criou, prosperou, e ao prosperar, nos prosperou!
Revendeu Carros Wyllis.
Fundou crediário.
Inaugurou Hospital.
Instalou Companhia Telefônica.
Fez acontecer gráfica,
TV e rádio.
No tempo dele, Caxias era mesmo uma princesa, com todo garbo, elegância e realeza.
Invejada e, ao mesmo, admirada, por parecer sempre à frente do futuro estar.
Ele nos fez entrar nas colunas sociais.
Sermos escutados nas músicas.
Lido nos livros.
Rememorado na história.
Ele era Alderico Silva, amante de amor incontestável por sua esposa, Dinir Silva.
E quando nos deixou em 2005, aos 97 anos, ele levou só o corpo, porque nessa nossa terra, nesse nosso chão, eternamente entranhado ficou o suor do corpo, o vigor do pensamento, a competência, determinação, dedicação, dele que chegou a ser Comendador, mas, que como toda alma grande, se contentava em ser apenas, o "Seu Dá", no meio desse povo, e dentro dele, residindo no coração.
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