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Próximo dia 25 é Dia do Rádio. Dessa invenção tão maravilhosa de Landell de Moura e Marconi (não quero polemizar, rsrs).
Esse veículo sonoro que desde minha tenra idade foi meu mais onipresente companheiro.
Por ele – na verdade, pela falta dele – até perdi uma unha do pé, quando brincava com um tijolo e o figurava de rádio.
Depois, eu tive vários. Todos do Paraguai. Custeados pelo suor de mamãe ao pé da máquina.
Quando eles "davam o prego", levava ao Seu Ferrer, pai do conhecido Professor de Matemática, Francisco Queiroz. E cuidava em juntar moeda por moeda, até dar o dinheiro de ir pegar, de volta.
E todos me acompanhavam, embalavam, comigo ficavam. E de certo, abasteciam meu vocabulário e acervo musical.
É que sim, eu devo muito ao rádio, principalmente do qual me embebi nos anos 90.
Pois foi o dial do rádio que afinou minha frequência para comunicação, e me fez encantar com a palavra falada e bem diccionalizada.
E “não é verdade que eu não tinha nada, eu tinha o rádio ligado.”
Esse pensamento também é forte, em mim, Marilyn.
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