Caxias-MA 10/05/2025 20:36

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Jacinto Ferreira

Crônicas, Acontecimentos, Gente

Os Passos de Passinho


Os Passos de Passinho eram os passos do Manoel de Páscoa. 

 

Esses passos aparentavam o compasso de um tempo leve, vibrante e feliz.

 

Do que sei dos Passos de Passinho aprendi por meio da boca do povo, àquela que somente tem dois extremos: ou gosta, cultua e propaga ou desgosta, deprecia e propaga. 

 

Logicamente, os Passos de Passinho locaram-se na primeira situação.

 

As falas dos populares me deram a oportunidade de ouvir sobre ele e sobre seu andar. 

 

Disseram para mim -  com certo orgulho patriótico - da honra de termos tido, por aqui, os Passos de Passinho, sobretudo, por terem sidos passos singulares, admirados e admiráveis.

 

Meus ouvidos, ainda infantis, permitiam a minha imaginação vislumbrar a faceta daquele que não somente era respeitado por logo ser homem e cidadão; acrescentava-se a isso a sua notória transitabilidade artística tão bem equilibrada.

 

Fui crescendo e fui vendo: as vozes não mentiram a mim, nem tão pouco foram hiperbólicas ao me falarem sobre os passos de Passinho. 

 

Apenas, me sintetizaram a verdade honrosa que também passei, mesmo sem ainda o conhecer pessoalmente, a ter. 

 

Doravante, assim me tornei mais uma voz que propaga por aí o pouco que sei sobre esse grande caxiense.

 

Eu, sendo voz, digo que em nossa terra tivemos o merecimento de um homem-fé, um homem-arte, um homem detentor de uma inteligência tão fecunda que a todos pasmava!

 

Era ele aquele ponto fora da curva, detentor de uma inteligência puramente intelectualizada, onde de tudo um pouco sabia, e desse pouco que sabia, sabia bastante. 

 

Sem esquecer que pela sabedoria que cativava, os passos de Passinho eram grandes, contudo tinham o carisma de simples se mostrarem.

 

Aqui minha gratidão, reconhecimento e tietagem, aos passos e ao dono dos passos que casualmente tive a honra de conhecer pessoalmente, mas, que há muito tempo a Arte em sua beleza, já havia me feito dele intimo.

 

Ele, um ícone caxiense artístico e literário.

Eu, um fã inconteste de sua genialidade, que desde 2017 nos faz tanta falta.


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