Os Passos de Passinho eram os passos do Manoel de Páscoa.
Esses passos aparentavam o compasso de um tempo leve, vibrante e feliz.
Do que sei dos Passos de Passinho aprendi por meio da boca do povo, àquela que somente tem dois extremos: ou gosta, cultua e propaga ou desgosta, deprecia e propaga.
Logicamente, os Passos de Passinho locaram-se na primeira situação.
As falas dos populares me deram a oportunidade de ouvir sobre ele e sobre seu andar.
Disseram para mim - com certo orgulho patriótico - da honra de termos tido, por aqui, os Passos de Passinho, sobretudo, por terem sidos passos singulares, admirados e admiráveis.
Meus ouvidos, ainda infantis, permitiam a minha imaginação vislumbrar a faceta daquele que não somente era respeitado por logo ser homem e cidadão; acrescentava-se a isso a sua notória transitabilidade artística tão bem equilibrada.
Fui crescendo e fui vendo: as vozes não mentiram a mim, nem tão pouco foram hiperbólicas ao me falarem sobre os passos de Passinho.
Apenas, me sintetizaram a verdade honrosa que também passei, mesmo sem ainda o conhecer pessoalmente, a ter.
Doravante, assim me tornei mais uma voz que propaga por aí o pouco que sei sobre esse grande caxiense.
Eu, sendo voz, digo que em nossa terra tivemos o merecimento de um homem-fé, um homem-arte, um homem detentor de uma inteligência tão fecunda que a todos pasmava!
Era ele aquele ponto fora da curva, detentor de uma inteligência puramente intelectualizada, onde de tudo um pouco sabia, e desse pouco que sabia, sabia bastante.
Sem esquecer que pela sabedoria que cativava, os passos de Passinho eram grandes, contudo tinham o carisma de simples se mostrarem.
Aqui minha gratidão, reconhecimento e tietagem, aos passos e ao dono dos passos que casualmente tive a honra de conhecer pessoalmente, mas, que há muito tempo a Arte em sua beleza, já havia me feito dele intimo.
Ele, um ícone caxiense artístico e literário.
Eu, um fã inconteste de sua genialidade, que desde 2017 nos faz tanta falta.
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