Ame como se não soubesse fazer na vida outra coisa se não amar.
Ame como se precissasse amar para poder respirar.
Ame mesmo que amar chegue a te machucar.
Ame de cá, ame de lá. Ame o seu ser, o seu estar.
Ame tantas quantas vezes for prudente, insensato, louco, desvairado, amar.
Ame a si mesmo a cada milésimo de segundo, a cada toque dos seus dedos digitando as teclas do celular.
Ame ao acordar. Ame ao levantar.
Ame no intervalo, entre o santo e o profano, entre a proteção e a liberdade.
Ame na varanda, na janela, na sala, no quarto, no que acomoda teu cômodo pensar. Ame mesmo que proibido. Proiba-se de não amar, de não voltar a acreditar no amor, de não lembrar-se de si no primeiro amor de si amar.
Ame aqui, ame acolá, perto, distante, em centímetros, metros ou milhas. Ame no seu corpo, na sua persona, na sua malícia, sensualidade, timidez e impulsividade. Ame na sua ilha.
Se ame em primeiro plano, em primeiríssimo lugar.
Ame logo, ame agora, ame já. Ame o novo, o que está, o que virá, ame o que Deus te dá.
Ame a escolha. Ame a recompensa. Ame o teu nome, renome, tua (in) decência. Ame tudo que for amor. Pague multiplicadamente o que de amor vier, o que de amor permanecer.
Na vida, amor nunca é demais.
Ame o instante, o doravante. Ame no toque, na palavra. Ame o que espelho te mostrar. Ame como se fosse preciso amor para respirar.
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