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Sou da terra do Boi Encanto de Caxias, sonho concretizado da Paizinha.
Venho da umbigada da Sai de Baixo e do Cacuriá, filhos de Dona Roxinha.
Advenho do aroma das flores exaladas na Beija-Flor dos Cocais.
Tenho no âmago familiar a lida da lavoura narrada na Dança do Lili, cujo baluarte é Pelé.
Sou do povo que já quadrilhou na Arranca Toco, e que zela pelo vigor do Canário Verde e do Boi do Pastoreador.
Sou do Boi Bumbá!
Afã da lira de Axixá.
Derretido pela beleza sensual do Boi de Morros.
Encantado pelo ritmo frívolo do Boi da Maioba.
Sou de Lera.
De Teté.
Do Brilho da Alegria e Nina.
Do choro que ri de emoção ao quadrilhar, ao ver meu boi, boiar.
E, que, bem cedo, aprendeu com Papete a fazer da minha bela mocidade uma rosa amarela, que não culpa o buliçar dos ventos, mas, dança com eles.
Viva a cultura nordestina!
Viva nossa festa junina!
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