Essa é minha amiga Jane de Tróia.
Uma negra que se entende como negra, uma mulher que se entende como mulher, um ser de luz que aceita suas africanidades da forma mais linda e consciente possível.
Impossível é, não aprender com ela sobre as religiões de matriz africana, e nisso respeitar todo o acervo de conhecimento que a mesma tem, sobre o assunto.
Com ela, a gente aprende nas primeiras conversas, que é urgente e emergente que respeitemos o direito do outro de ser/viver/militar da forma que bem quiser.
Nestas fotos ela homenageia uma Preta Velha; e além de linda, como nelas, ela estar, devo dizer que mais lindo é o seu caminhar, seu andar, seu molejo e sua graça de sua fé vivificar, dedicando aos orixás que devota, dia a dia, em sua casa material e imaterial, um lugar de abrigo que eles podem em tranquilidade morar.
Ela sabe que religião não salva.
Mas que o bom religioso, melhora obstinadamente para merecer um bom destino nessa e em outra estação. Que tem zelo pelo bem pra si e pra seus irmãos.
Da minha parte, sou feliz por ser amigo dessa mulher empoderada, brejeira (como eu, rsrs), que tem alegria na alma e que batuca no próprio ritmo, tempo e vontade do seu coração.
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