Pelas ondas do rádio, Rita de Cássia pediu licença pra contar uma linda história na música e forró nordestino.
Suas canções exalaram, por todos os anos 90, o perfume, de uma rosa que entontece, inebria e encanta.
Compôs de tudo um pouco: da saudade da terra-mãe, no 'Voo da Asa Branca' e 'Onde Canta o Sabiá'; do fervor e vigor de um amor 'Pra Viver Eternamente'; e da esperança em que exista um lugar onde o inacreditável sobrevive, e onde tudo é possível.
Era cantora, compositora, mas, sobretudo, uma Poetisa.
Feita pra ser estio de um coração nublado. E nesse verão ser o aconchego de um dia frio, ao ombro e colo, de um casal apaixonado.
Fez o ápice e constância de sucesso da Mastruz com Leite, a 'Serpente' da Banda Som do Norte, e ela, mesma, em mais de 500 belas canções.
Deu o seu nome!
Como todo aquele que é grande: sem a pretensão de ser.
Obrigado, Rita!
Minha infância, meu nordeste, minha cultura musical foi e continuará sendo mais rica por ter sido atravessada por teu amor à Arte.
Descanse, Lírica Poetisa dos Sertões Nordestinos!
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