Em nenhum lugar estou sem nossas partes complexas à alma, carne, osso e sangue
Em nenhum sentimento estamos sem a sutileza das pétalas de nossa rosa que se abrem e fecham à iminência do meu
Espinho ao medo que há no complacente olhar em unicidade do teu espírito e corpo impenetráveis
Semifinal
Nessa minha estação terráquea não pisei com meus pés nos instantes iniciais
e,
neofitamente, mãos médicas e maternas me deslocaram do ventre ao tempo, que insiste em existir, em mim sem ti e sem nós num sonho no qual não tivemos direito de vivê-lo.
Poema à minha poesia
Um dia qualquer eu escreverei um poema de amor com meiguice, ternura e carinho para ti…será ofertado aos teus brios causadores da minha emoção ou, talvez, íntima ilusão sem querer almejada,quero te ofertar a sensaçãoqual a imensidão do marou as fragrâncias das flores no sonhado jardim dos amantes...aí, então, tu entenderás o meu amor, mas não importa se isso...
Há uma síndrome temporal em mim: meu passado abandonado se foi tão longe, meu presente apressado já não é constante e à brevidade aproxima-se o meu fim...!
Em meio à censura do Império, os grandes nomes da poesia e da literatura nacional recorriam à Europa para a publicação de suas obras, até que algo mudou.
Até a Primeira Guerra Mundial, grande parte das obras escritas por brasileiros e comercializadas no Brasil era impressa na Europa, e nomes como Machado de Assis costumavam ser publicados pela editora francesa Livraria Garnier.
O país tinha, no começo do século 20, poucas...