No próximo domingo, 6 de outubro de 2024, os eleitores de Caxias aptos a votar irão às urnas eleitorais alocadas em pontos chaves da cidade e da zona rural. Segundo a justiça eleitoral, 113.149 pessoas estão aptas a votar na Princesa do Sertão Maranhense, que é o quinto colégio eleitoral do estado. Acima do eleitorado caxiense estão as cidades de São Luís (746.828), Imperatriz (201.099), São José de Ribamar (126.711) e Timon (122.386).
O eleitor, a eleitora caxiense, deve comparecer à urna eleitoral com a convicção de que não somente estará consolidando um dever cívico que é facultado por nossa constituição federal democrática, mas alinhavando os rumos que o município irá tomar a partir de janeiro de 2025, quando tomarão posse os eleitos, no caso, para dirigir a prefeitura municipal, poder executivo, bem como os 19 vereadores que irão compor a Câmara Municipal, o poder legislativo da cidade.
Quatro nomes, a saber, Edmilson Sanches (PSOL/Rede – 50), Gentil Neto (PP – 11), Lycia Waquim (PSDB-45), e Paulinho (PL – 22), disputam a liderança da Prefeitura de Caxias. Batalham por uma das 19 vagas na CMC nada mais nada menos do que 256 candidatos.
Até esta data, o caxiense está vivenciando uma campanha política dentro da civilidade e duas candidaturas, a de Gentil Neto e a de Paulinho, vem mostrando maior musculatura política que as demais. Gentil Neto, com o apoio do tio, prefeito Fábio Gentil, desfruta da estrutura do poder público. Paulinho, se contrapõe a ele com maciço e surpreendente apoio popular, à vista das concorridas manifestações espontâneas que tem ocorrido no município.
Arregimentando todas as forças disponíveis, se utilizando do espaço político desfrutado por pelo menos 15 vereadores, a coligação de Gentil Neto vem fazendo um grande esforço para tentar ficar em pé de igualdade com Paulo Marinho Júnior. Experientes cabos eleitorais dele acreditam que houve um certo incremento da aceitação do seu nome junto ao eleitorado. Por isso, com certeza ou não, só o término da eleição consolidará quem sempre esteve falando a verdade, porque será do eleitorado a garantia do resultado.
Então, à essa altura dos acontecimentos, com todas as cartas postas à mesa, o caxiense vai ter de escolher entre a continuidade da gestão gentil ou por uma mudança efetiva no quadro político da cidade. Para a câmara de vereadores, por exemplo, escolher nomes capazes de honrar os interesses do município, em vez de chancelar oportunistas que se aproveitam do poder para enriquecer às expensas do tesouro municipal, através de manipulações de licitações públicas das quais participam sorrateiramente por meio de empresários laranjas que, a bem da verdade, são seus representantes. As redes sociais estão cheias de exemplos desse tipo de ilegalidade criminosa.
Não é preciso nem lembrar que esses agentes políticos estarão prontos a ceder ao menor aceno que parta das esferas mais altas do poder, quando a iniciativa vier a prejudicar os interesses da cidade. Nos últimos quatro anos, assistiu-se a intenção de negociar os precatórios dos professores, à entrega ilegal de área da reserva ambiental do Ihamum, à ausência de implementação do aterro sanitário para acabar com o lixão do Teso Duro, o descompromisso com a manutenção das estradas vicinais que envolvem mais de 800 povoados rurais, dentre outras situações demandadas pela comunidade.
E, para finalizar, por na cabeça que o voto de cada um não tem preço, que vender voto é crime eleitoral gravíssimo, e que a cessão a esse apelo o atingirá mais tarde, exatamente quando as suas demandas forem ignoradas, só restando assistir ao desfile dos “espertos” conduzindo carros de luxo e residindo em moradias do mais alto padrão às suas custas. Não tenha medo, denuncie, a justiça eleitoral funciona em Caxias, assim como a Polícia Federal.
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