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Ibama aponta vazamento em tanques com ácido sulfúrico no leito do rio Tocantins, mas sem riscos

São 76 toneladas de ácido sulfúrico que caíram no rio, após o desabamento da ponte JK.

Por: Imirante.com | Data: 07/01/2025 06:42 - Atualizado em 07/01/2025 06:43
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Nessa segunda-feira (6) o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) informou que os tanques com ácido sulfúrico no leito do rio Tocantins apresentaram um pequeno vazamento. Não há a confirmação exata do quanto vazou, porém o volume derramado ainda não gera grandes preocupações.

Ao todo, são 76 toneladas de ácido sulfúrico que caíram no rio, junto com caminhões, após o desabamento da ponte JK, que liga o Estreito (MA) a Aguiarnópolis (TO), no dia 22 de dezembro. Deste volume, teriam vazado cerca de 23 mil litros. O incidente causou 14 óbitos e três pessoas seguem desaparecidas, segundo a Marinha do Brasil.

Se todo o ácido fosse derramado no rio, haveria um grande dano ambiental. Mas, até o final de 2024, a informação oficial era que a carga tinha ficado intacta no fundo do rio, de acordo com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Maranhão (Sema).

No entanto, desde o dia 1º de janeiro há a suspeita de que parte do ácido foi derramado no rio e a confirmação veio por mergulhadores das empresas contratadas para retirar a carga, segundo o Ibama. A suspeita é que as correntezas do rio podem ter provocado o vazamento.

Apesar do susto, o Ibama informou que a carga derramada já teria sido diluída na água e não apresenta grandes preocupações. Ainda assim, o risco de dano ambiental só será totalmente eliminado após a retirada dos tanques do rio, o que pode levar até 1 mês, por causa da dificuldade na operação e outros fatores, como a prioridade dada ao resgate dos desaparecidos.

O tempo chuvoso na cidade de Estreito dificulta o trabalho da Força-Tarefa de busca e resgate no Rio Tocantins e as operações com drones subaquáticos na manhã dessa segunda-feira (6). A ventania e a correnteza também são fatores que desafiam as equipes de buscas.

Devido à sua complexidade, atividades de mergulho demandam pessoal altamente capacitado e uma estrutura de apoio com equipamentos adequados. Os mergulhadores da Marinha do Brasil (MB) são empregados em operações sensíveis, como a busca pelas vítimas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira.

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