Em tempos em que tudo escorre pelas mãos, com fluidez e de maneira volátil, somos provocados a vivenciar as experiências cotidianas sem perder de vista a beleza dos detalhes, o encanto das pessoas, a singeleza dos gestos, e a sacralidade da vida. O hoje torna – se uma oportunidade imprescindível para celebrar as conquistas, aprender com as derrotas, caminhar com os sonhos, e romper os obstáculos. E o amanhã ? Será sempre uma incógnita, ou a espera de um abraço prometido, ou simplesmente as lembranças que eternizam-se na memoria de acontecimentos vividos.
A métrica entre a falta e o excesso expressada na atualidade, cria uma visão dicotômica das pessoas, colocado – as em paradigmas muitas vezes reproduzido por uma logica que constrói divisões entre aqueles que são sujeitos de sucessos e devem ser muitas vezes divinizados, e aqueles que fracassam e são apresentados como derrotados. A mesma estrada que leva a possibilidade dos feitos, é também aquela que ensina o valor dos passos.
O tempo que passa aos nossos olhos em muitas situações é inesgotável a racionalidade humana, somos movidos por factualidade que se mistura ao espanto e o encantamento. Quisera poder entender quão misterioso é o coração humano, território esse que apenas o divino criador conhece perfeitamente. A vida é demasiada, onde as pessoas e as coisas se confunde na teia da existência
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