É hora da morte
À mão aberta
está o m do teu nome.
ele, em queda, esvai-se por entre os dedos
e derrama a final agonia pálida.
vem, covarde espelho do mistério
leva-me para o nada
de onde eu não deveria ter vindo
O após
Amanhã, quando as demoradas horas
concluírem mais um dia,
a noite, urgentemente, irá propor
um sol errante que se apagará
antes da manhã rompida
e as nuvens escuras e intrometidas
virão separar um céu derramado em trevas
por sobre eu embrulhado num manto cinza
e sob a tempestade de um hoje
sem querer, novamente, acontecer.
Enterro inundado
Quando a infalível morte vier
e secar o líquido que correu
nos canais da minha natureza física,
quero, em último desejo, que meu féretro
aconteça em plácido percurso
sob um assassino vendaval e uma feroz trovoada:
- será o bravo tempo baldando-se
em um choro pavoroso
e sobre uma enxurrada correndo
nas sarjetas do percurso à cova:
- será o tempo em solução às lágrimas
derramadas pela vida que me fora apagada.
No passado, a antiga Companhia da União Têxtil Caxiense e, no presente, o Centro de Cultura Acadêmico José Sarney. São estas as fases cronológicas de um prédio localizado à aresta direita da Praça Dias Carneiro - Pantheon Caxiense -. Na realidade, uma construção fabril de origem inglesa com fachada em estilo neoclássico, planta quadrangular, com armação em estrutura metálica e estreita...
A tradição remonta ao século XVIII e subsiste em cidades européias e brasileiras simbolizando a busca e a prisão de Jesus Cristo. A Procissão do Fogaréu é uma tradicional procissão católica realizada anualmente em algumas cidades do Brasil durante a Semana Santa.
Em Caxias, em uma linguagem artístico-cultural das artes cênicas, precisamente o teatro, criada pelo ativista cultural Léo Barata, e é...
Só existir
Desperto todos os dias já acordados em manhãs sem luz dentro e fora de mim...o vazio afótico do quarto me expulsa da ambiência sentida e amputada de ti...mendigando à saudade sigo morrendo na ausência testemunha sem nós...!
Despistar!
Solitário, almejo ser um enganador a fim de insistir, persistir e nunca desistir do desejo de enganar a dor...!
Safra à alma!
...sou semente...