Um cão lestiano e eu
Quisera eu ter a liberdade de um cão vadio e
transeunte pelas vias públicas,
tal qual realidade despercebida
e, dela, somente avistando-se a própria solidão...
mas, tão unicamente entre muitos,
sou iminência canina à multidão
que sofre a dor da ferida que causo sem morder...
e se nega sob o silêncio de um latido
emudecido por minha impossibilidade de abraçá-lo….
Valor patrimonial lestiano
A polis deve estar para a história;
assim como o esqueleto
arma-se para a plástica do tecido muscular...
Paralelepípedos escondidos nas vias públicas
e
escombros das edificações etárias:
Eis, o que a polis é...
eis, como a polis está...
Pertencimento humano
Mesmo assim como tu és,
Oh! torrão lestiano,
quero para sempre te pertencer:
Um grão de areia no teu chão sob um sol cáustico...,
o barro escondido nas paredes da construção à tua eternidade...
A ti, eis o que sou!
em ti, onde estou!
No passado, a antiga Companhia da União Têxtil Caxiense e, no presente, o Centro de Cultura Acadêmico José Sarney. São estas as fases cronológicas de um prédio localizado à aresta direita da Praça Dias Carneiro - Pantheon Caxiense -. Na realidade, uma construção fabril de origem inglesa com fachada em estilo neoclássico, planta quadrangular, com armação em estrutura metálica e estreita...
A tradição remonta ao século XVIII e subsiste em cidades européias e brasileiras simbolizando a busca e a prisão de Jesus Cristo. A Procissão do Fogaréu é uma tradicional procissão católica realizada anualmente em algumas cidades do Brasil durante a Semana Santa.
Em Caxias, em uma linguagem artístico-cultural das artes cênicas, precisamente o teatro, criada pelo ativista cultural Léo Barata, e é...
Só existir
Desperto todos os dias já acordados em manhãs sem luz dentro e fora de mim...o vazio afótico do quarto me expulsa da ambiência sentida e amputada de ti...mendigando à saudade sigo morrendo na ausência testemunha sem nós...!
Despistar!
Solitário, almejo ser um enganador a fim de insistir, persistir e nunca desistir do desejo de enganar a dor...!
Safra à alma!
...sou semente...