Há um aroma de flores caídas no chão das manhãs, tardes e noites dos dias de sexta-feira, sábado e domingo.
Há um ar velórico tal qual o ensurdecedor silêncio de finados sem o badalar dos sinos da Igreja de São Benedito, acordando o segredo de sonhos dos embriagados à solidão dos bares ao entorno da Praça Vespasiano Ramos.
Há uma angustia com sensação de um medo repentino, como se a qualquer hora, por cima das árvores de oitis banhadas pela chuva de lágrimas desse tempo, tudo estivesse por terminar.
Um rasga-mortalha aparece apagando o sol e a lua à eternidade dos nossos dias e noites, existentes para o nosso pedido de perdão antes do fim!
Renascer!
Na minha vida mais um ciclo está se encerrando para que outro possa começar.
E, então, conectar-me-ei com a minha própria essência para renovar minhas energias na busca de mim; eu único advindo da carne, sangue e osso obedientes a retornar ao barro de origem e raíz da eternidade...!!!
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