Vagaroso está cada passo dado num caminho sem volta...
estou cego à fuga para onde não há lua acesa
e as estrelas querem apagar o sonho que passa rápido por mim
anunciando uma chuva como parte do fim...
mas,
o instinto é escudo do
vil princípio humano
em rotina existêncial
porém,
luto contra a direção
que não quer retornar
dessa existêncial ruína desértica
por todos os destinos sem alma e sem mãos dadas com a felicidade...
sem tempo possível!
nós...
...a minha solidão é tudo que me é fiel
à companhia dela conheço o íntimo e o externo de mim mesmo
ao descubrir que eu nunca a tive, não a tenho e nunca a terei como minha
enfim,
somos o tudo e o nada de um para o outro no ser e não ser recíproco
apenas estamos a sós
no antes, no agora e no após...!
Poema à minha poesia
Um dia qualquer eu escreverei um poema de amor com meiguice, ternura e carinho para ti…será ofertado aos teus brios causadores da minha emoção ou, talvez, íntima ilusão sem querer almejada,quero te ofertar a sensaçãoqual a imensidão do marou as fragrâncias das flores no sonhado jardim dos amantes...aí, então, tu entenderás o meu amor, mas não importa se isso...
Há uma síndrome temporal em mim: meu passado abandonado se foi tão longe, meu presente apressado já não é constante e à brevidade aproxima-se o meu fim...!
Em meio à censura do Império, os grandes nomes da poesia e da literatura nacional recorriam à Europa para a publicação de suas obras, até que algo mudou.
Até a Primeira Guerra Mundial, grande parte das obras escritas por brasileiros e comercializadas no Brasil era impressa na Europa, e nomes como Machado de Assis costumavam ser publicados pela editora francesa Livraria Garnier.
O país tinha, no começo do século 20, poucas...