Caxias-MA 08/07/2025 01:58

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Wybson Carvalho

Recanto do Poeta

Poemas reinventados por mim


O ser e a poesia advindos de mim

Minha poesia veste-me com essência sabedora ao interior de mim

E emudecendo meu grito ensurdecedor à negação que há nela.

É a prisão na qual sou condenado e estou

A extrapolar-me liberto à ambiência alheia.

É a imensidão em sal oceânico e chão cáustico, solitariamente, desértico...

É a diversidade de todas minhas linguagens artísticas sem plateia alguma...

É a obra que, humildemente, ofereço à humanidade...

É o ser a querer-se compartilhado a quem me necessitar...

Mas,

E  meus versos?

- São partes extraídas de minha alma inteira a se mostrarem inibidas aos outros seres sem aceitação nenhuma!

O que é minha poesia?

É a somatória das imagens etárias; do passado encontrado no presente e escritas na negação imagética do futuro

Tal qual condenação unânime dos meus fazeres ao tempo

A obriga-me, fielmente, a mostrá-la em mim

Tal qual confissão ausente. 

Testemunho mortal

Hoje

Em mim

Morreram muitos eus

Principalmente,

Aqueles que quiseram

Em vida

Serem teus. 

Meu sentimento, minha poesia

Meu sentimento e minha poesia

São unidos na claridade de minha alma

Tal qual o sol ilumina o dia e empresta sua luz

À lua para iluminar a noite

A fim de renascer o tempo que insiste e persiste

Face à eternidade da vida

O meu pensamento na minha poesia

Nasce como a semente plantada na terra

Para germinar, brotar, frutificar e nutrir

Nossa existência necessária

Tal qual a fome da criação de um no outro

Se faz conhecimento através da viva tríplice (dádiva):

Amar o (livro) à (leitura) e criar (literatura) 

Analfabetismo poético-editorial

Há em outros e há em mim

Poemas para o mundo ruim

Condenados  ao desconhecimento profundo

Escondidos

Esquecidos

Sem algum encanto

Ganharam na gaveta do móvel  só o canto

Profundo

Imundo

Quais enterrados à sepultura

Pois lhes fora negada a leitura

Nenhuns de mim

Vejam, há muitos alguns no meu eu nenhum...
Todos enterrados no oráculo atemporal ao nada
São os múltiplos sem resultados ao mais
Mas, inseparáveis ao menos!

Míseros sobreviventes por ser ou estar...
À alma de sentimentos e ao corpo de carne, sangue e osso 
Ambos sob inexistente complexidade inevitável
E necessária de também existir!

Então,

Não encenas tuas porções...
Pois, sem protagonista e ou coadjuvante
A cena da vida é o nenhum ato à morte!

Pois,

Enfim,

Se nenhum vier de ti a alguém...
Todos os outros te negaram a ninguém
Baixa a cortina do palco ao teu espetáculo sem plateia!


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