A toda noite
sinto afagos na alma
em sonhos mansos
a todo dia
sinto sede na carne
em realidade cruel
sóbrio é o espírito
ébrio é o indivíduo
Roda viva
À noite agasalho estrelas
com o lumiar lunar
para ninar meu sonho
Até o despertar do sol
sem sorriso aberto
no raiar do dia real ...
Aromas à realidade
Sou tão pequeno que não chego a ser mínimo, pois, que, se não cabe o meu sonho em mim
Que ele venha repousar num jardim de flores que foram colhidas e ofertadas em buquê por outra maior dimensão ...!
Pois, não navegarei
Se me é negado
o afã do atracamento
ao amor alheio
impossível a mim
- recolher-me-ei
ao meu porto solidão
e à não invenção
de um novo (a)mar
para nele navegar...!
Poema à minha poesia
Um dia qualquer eu escreverei um poema de amor com meiguice, ternura e carinho para ti…será ofertado aos teus brios causadores da minha emoção ou, talvez, íntima ilusão sem querer almejada,quero te ofertar a sensaçãoqual a imensidão do marou as fragrâncias das flores no sonhado jardim dos amantes...aí, então, tu entenderás o meu amor, mas não importa se isso...
Há uma síndrome temporal em mim: meu passado abandonado se foi tão longe, meu presente apressado já não é constante e à brevidade aproxima-se o meu fim...!
Em meio à censura do Império, os grandes nomes da poesia e da literatura nacional recorriam à Europa para a publicação de suas obras, até que algo mudou.
Até a Primeira Guerra Mundial, grande parte das obras escritas por brasileiros e comercializadas no Brasil era impressa na Europa, e nomes como Machado de Assis costumavam ser publicados pela editora francesa Livraria Garnier.
O país tinha, no começo do século 20, poucas...