Nenhuns de mim
Vejam, há muitos alguns no meu eu nenhum...
enterrados no oráculo atemporal ao nada
múltiplos sem resultados ao mais
mas, inseparáveis ao menos!
Míseros sobreviventes por ser ou estar...
em alma de sentimentos e corpo de carne, sangue e osso
à inexistente complexidade inevitável
e necessária de também existir
Então,
Não encenas tuas porções...
pois, sem protagonista e ou coadjuvante
a cena da vida é o nenhum ato à morte
Se nenhum vier de ti a alguém...
outros te negaram a ninguém
baixa a cortina do palco ao teu espetáculo sem plateia!
------------------------------------------------------------------------------------------------
Noite ludovicente
São Luis, um beco escuro, um ladrão e eu...
ele – mãos ao alto; a bolsa ou a vida!
eu – consulte-as; ambas estão vazias!
Poema à minha poesia
Um dia qualquer eu escreverei um poema de amor com meiguice, ternura e carinho para ti…será ofertado aos teus brios causadores da minha emoção ou, talvez, íntima ilusão sem querer almejada,quero te ofertar a sensaçãoqual a imensidão do marou as fragrâncias das flores no sonhado jardim dos amantes...aí, então, tu entenderás o meu amor, mas não importa se isso...
Há uma síndrome temporal em mim: meu passado abandonado se foi tão longe, meu presente apressado já não é constante e à brevidade aproxima-se o meu fim...!
Em meio à censura do Império, os grandes nomes da poesia e da literatura nacional recorriam à Europa para a publicação de suas obras, até que algo mudou.
Até a Primeira Guerra Mundial, grande parte das obras escritas por brasileiros e comercializadas no Brasil era impressa na Europa, e nomes como Machado de Assis costumavam ser publicados pela editora francesa Livraria Garnier.
O país tinha, no começo do século 20, poucas...