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Wybson Carvalho

Recanto do Poeta

Poemas da alma ao indivíduo


Valsa do descompasso  

Quando meus passos estiverem bailando

de um lado para outro,

a personalidade dos indivíduos será  abalada

ao prosseguir nas vias estáticas 

do comportamento social.

Oferta à vida 

Haveria prata, ouro e diamantes,

se eu preferisse caminhar certo

pelos tortos e estabelecidos caminhos

pautados em tua ambiência.

mas, 

vesti-me do nada

e rumei por veredas aziagas

do meu inferno existencial

a destruir ilações sobre nosso espaço. 

Partes de mim 

Divido em faces, traduzo o meu afã 

governado pela virtude tabulada.

quisera, unanimemente, existir 

para recompor o meu íntimo.

Ele e nós 

Pai, Filho e Espírito Santo:

esta tríplice ubiquidade além comunhão, em vida.

 

Homem, povo e terra:

esse nicho disperso aquém ambiência, à unanimidade.

Ávido à solidão 

Continuamente estranho encontro-me só.

desprovido de muitos naturalizo-me unânime.

obedecendo à vontade presente,

recordo-me sempre ausente de mim.

Beco urbano 

Meus pés molharam-se nas lágrimas da sarjeta

- via aonde os homens passaram exibindo verdades.

meus olhos cegaram-se na rigidez da vergonha

- virtude onde os indivíduos negaram exaltando mentiras.

Refeição da carne 

Não cabe ao homem o pão,

não cessa à vontade a sede,

embora,

o trigo e o vinho

dividam o espaço, também,

habitado por vermes.

O último adeus 

Nas asas do tempo já cumprido

irei num voo rasante

até a parede da eternidade incerta

para descobrir o que nem fui.

Eu algum 

Tudo o que sou está morto num desejo inanimado e sem vontade horizontal.

..., e

tudo o que serei estará contido em forma transparente ao lado avesso do invisível.

Último poema  

Não há mais página em branco,

para o preto grafite

desenhar o esboço da alma.

a ponta do lápis quebrou

no livro fechado e envelhecido

à história sem ser escrita.

então, ao homem

a arte lhe fora negada

sem ter sido amiga de sua vida.


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