Pensas tu, bela Anarda, que os poetas
Vivem d’ar, dfe perfumes, d’ambrosia,
Que vagando por mares d’harmonia
São melhores que as próprias borboletas?
Não creias que eles sejam tão patetas,
Isso é bom, muito bom mas em poesia,
São contos com que a velha o sono cria
No menino que engorda a comer petas!
Talvez mesmo que algum desses brejeiros
Te diga que assim é, que os dessa gente
Não são lá dos heróis mais verdadeiros.
Eu que sou pecador, — que indiferente
Não me julgo ao que toca aos meus parceiros,
Julgo um beijo sem fim cousa excelente.
Fome
ausência de iguarias
nos recipientes à mesa
do oferecimento aos desvalidos…
presença do vazio
nas vísceras do estômago
embrulhado pelo papel da sociedade…
A fome é quando o nada dói. Um nada autorizado por autoridades e avalizado por uma sociedade apática, atípica, estrábica…
O eu lírico e espiritual do poeta prostra-se em oração, em “Perdão”. E a uma...
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Instantes...
Há pouco tempo o sol e a lua se encontraram por minutos e, lamentavelmente, não se completaram em si próprios... pois, a natureza é a diversificada mãe dos astros...!
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... teu silêncio e tua ausência invadem à minha alma e ao meu sentimento e se irmanam à leitura das páginas do teu livro. Sim, agora, sei os teus...