Debruçada nas águas dum regato
A flor dizia em vão
A corrente, onde bela se mirava …
“Ai, não me peixes, não!
“Comigo fica ou leva-me contigo
“Dos mares à amplidão,
“Límpido ou turvo, te amarei constante
“Mas não me deixes, não!”
E a corrente passava; novas águas
Após as outras vão;
E a flor sempre a dizer curva na fonte:
“Ai, não me deixes, —não!”
E das águas que fogem incessantes
A eterna sucessão
Dizia sempre a flor, e sempre embalde:
“Ai, não me deixes, não!”
Por fim desfalecida e a cor murchada,
Quase a lamber o chão,
Buscava inda a corrente por dizer-lhe
Que a não deixasse, não.
A corrente impiedosa a flor enleia,
Leva-a do seu torrão;
A afundar-se dizia a pobrezinha:
“Não me deixaste, não!”
Similaridade de seres
Talvez, eu seja como as borboletas: às flores eu pouso em beijo e aos espinhos eu afasto-me em voos sob batidas das asas a lugares longínquos...!
Acometimento aos seres
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"Nós não nos apaixonamos pelas pessoas porque elas falam bonito, mas porque elas nos ouvem muitíssimo bem...e é na escuta que o amor começa...
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Poema à minha poesia
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