O preço alto que pago
em vislumbrar horizontes
pelo “livre tráfego do carro”
imposto, ao esvaziar minha fonte
Sofrendo tal via cruxis
tropeços na rua da liberdade
tá truvo, toda cidade
imposto na minha lux
É próprio o humilde lar
tem sol, tem lua e quintal
“é livre o meu habitar”
imposto tenho que pagar
O preço alto que pagoem vislumbrar horizontespelo “livre tráfego do carro” imposto, ao esvaziar minha fonte
Sofrendo tal via cruxistropeços na rua da liberdade tá truvo, toda cidade imposto na minha lux
É próprio o humilde lartem sol, tem lua e quintal“é livre o meu habitar”imposto tenho que pagar
Há (passarões) no caminhoNa jornada com Deus,não ando sozinhoEles passarão...Eu passarinho...
Em meio aos revezes,(passarões)Abutres, carcarás, gaviõesPassarões, passarão!Eu passarinho...
Com artemanhas, passarões[Passarão]Nos horizontes,passarinhos...Lembrando “Quintana”,No 'poeminho do contra'Passarinho não se espanta!
“Todos esses que aí estãoAtravessando o meu caminho,Eles...
Até quando?Um corpo caído,e de sangue vestido?Até quando?Mais um feminicídio?Outro homicídio?
Até quando?Um atropelado,de corpo tombado?E então!!!Mais um pai e uma mãe, em prantos desesperados?
Até quando?Uma criança ressentida,e de corpo ferida,sem sentido na vida,por falta de guarida?
Até quando?Tantos desatentos,em desentendimentos,com palavras ao vento?
Até quando???!!!