Moradores da zona rural de Caxias estão assustados com os recentes ataques de raposas. Uma cadela da casa do lavrador Lindomar de Sousa foi uma das vítimas da mordida do animal.
“A cachorrinha ficou só gritando, gemendo. Eu peguei no 'pezinho' dela e tava saindo sangue”, contou o lavrador.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/K/m/NdL2auTOqazJupvprB4Q/g1-ma-mordida-raposa.jpg "Marca de mordida de raposa na pata de cadela em Caxias — Foto: Reprodução/TV Mirante")
Há cinco anos, um homem morreu depois de ser mordido por uma raposa, também na zona rural da Caxias. Atualmente, moradores dizem que já viram várias raposas e estão com medo de novos ataques.
"Até as crianças estão com medo de sair de casa", afirmou a dona de casa Maria Francisca.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/e/T/FdaRr2Qle0sjkzMwcwtw/g1-ma-ataque-raposas.jpg "Raposa encontrada morta na região de Caxias, onde moradores dizem que estão sendo vítimas de ataques — Foto: Reprodução/TV Mirante")
A raposa tem hábitos noturnos, mas está aparecendo durante o dia na cidade. A Unidade de Vigilância em Zoonoses de Caxias (UVZ) afirma que as características desses animais apontam sinais de contaminação da raiva.
"Não é normal a raposa aparecer durante o dia. A raposa estava toda aberta, sinal de que ela tava 'ouriçada', atenta, nervosa", contou Natanael dos Reis, coordenador do UVZ/Caxias.
A amostra de uma raposa morta foi enviada para análise na Universidade Estadual do Maranhão, em São Luís, para saber se o animal estava infectado pelo vírus da raiva. Moradores e animais da região estão recebendo a vacina antirrábica. Se não for tratada, a doença pode levar à morte.
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