"quero lembrar de você
como quem lembra
de um antigo carnaval…
…salve a mocidade independente!"
Lembrei hoje desse poeminha acima que eu disse inúmeras vezes em algumas das minhas performances poéticas nesse mundo de meu Deus! Isto aconteceu ao rever algumas fotos do carnaval de 2008, o meu último em terra brasilis, que passei em Floriano com a minha esposa, a sogra, que tinha vido do Japão, e alguns membros da minha família que moram ali e em Teresina. Em uma das fotos (abaixo) eu estou empunhando uma cerveja alegre como um pinto no lixo.
"Eu já fui muito feliz…", pensei em voz alta e minha mulher desde a sua mesa de trabalho me perguntou:
"O que você disse?"
E eu repeti o que disse com um acréscimo.
"Eu já fui muito feliz com uma cerveja na mão."
"É, mas você já viveu muitas coisas boas, né?", rebateu ela.
Concordei com ela e vi passar na minha memória um filme onde eu estava sempre de mochila nas costas e… bêbado! No Japão, em Paris, em Caxias, em Teresina, em Piripiri, em São Luís, em Sampa, em Bento Gonçalves, em Cracóvia, em Brasília, em Londres, e por aí vai… lembrando dos lugares por onde passei, por onde eu abri uma latinha de cerveja eu reconheço que eu rodei muito pra ser feliz, mas "o que passou passou, não importa, ficou do outro lado da porta, pra nunca mais!"
"É possível ser feliz sem álcool?"
Bárbara Borges diz que sim!
Hoje, às 5h da manhã, antes de sair pro trabalho, li no globo.com que a atriz Bárbara Borges estava celebrando uma data muito especial: ela comemorou estar um ano sem beber! Eu nunca tinha ouvido falar de Bárbara Borges e nem sabia que ela bebia! Mas descobri que ela é uma ex-paquita e que participou de algumas novelas globais. Eu não sabia que ela enchia a cara pra ser feliz, como eu!
Na matéria em que ela comemora o fato de estar sóbria há um ano ela diz que fechou a porta pro álcool e pra tudo que tira a sua consciência. Esta decisão, segundo ela, tem transformando a vida dela e que a vida lhe mostrou novos caminhos. "Amém!"
Eu não sei que caminhos novos a vida mostrou pra ela, mas a saída pro meu problema eu sei de cor! É ter um ticket na mão com destino a algum lugar! É estar pronto pra partir! É estar num corredor de algum aeroporto com a mochila nas costas! É ter essa mochila pronta pra pegar um trem rumo ao sul da Alemanha ou ainda um Flixbus (um ônibus com passagens baratas e internet) pra visitar o casal italiano/caxiense Marcello/Mércia em Bruxelas! Não sei se esse é o "caminho“ certo, mas tenho certeza que me fará feliz na partida…
Se pode "fugir pra outro lugar, baby?"
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