Caxias completou 184 emancipação política, neste domingo, 05 de julho/2020. O ato, que representa a elevação à categoria de cidade, aconteceu em 05 de julho de 1836, por meio da Lei Provincial nº 24, assinada pelo presidente da Província Antônio Pedro da Costa Ferreira, pois, até então, existia a Vila de Caxias.

A “Princesa do Sertão”, como passou a ser carinhosamente conhecida, quando do período em que foi elevada à categoria de cidade, representava um grande centro de poder, sendo depois de São Luís, capital do Estado, já naquele momento, a primeira cidade mais importante do Maranhão.

Hoje, Caxias é o quinto município mais populoso do Maranhão, com uma população de, aproximadamente, 165 mil habitantes, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2018. A área do município é de 5.150,667 quilômetros quadrados, o que a torna a terceira maior cidade do Estado. É cortada pelo rio Itapecuru e seus afluentes.

É um dos maiores centros educacionais do Estado, graças a seu grande desempenho político e cultural do Maranhão. Caxias tem uma arquitetura herdada do século XIX e início do século XX no estilo português.

Do ponto de vista econômico, o município concentra arranjos produtivos focados nos setores de produtos e serviços, agropecuária, além de setores produtivos, onde se destacam o segmento de produção alimentícia, de bebidas e de cosméticos.

A cidade dispõe de cinco instituições de ensino superior privadas e duas públicas que ofertam ao alunado local e da região diversos cursos.

Nós, caxienses, não devemos deixar de vivermos, civicamente, em nossas casas, a data alusiva à Emancipação Política da Princesa do Sertão Maranhense, neste momento no qual o mundo passa por uma pandemia sanitária. Pois, aqui, em Caxias o Governo Municipal tem envidado esforços com ações públicas de combate e enfrentamento, diuturnamente,
para nos proteger a todas e a todos nós, caxienses, dessa pandemia! Portanto, neste domingo, viva a cidade de Caxias; a Princesa do Sertão Maranhense, pelos seus 184 anos de emancipação política!

Canção ao exílio

Em minha terra havia palmeiras e o canto dos sabiás.
nela, exalava o perfume dos jardins urbanos.
dela, ouvia-se a linguagem singela do cotidiano.
com a minha cidade crescia a romântica dos poetas...

A inimizade humana passava por sobre ela
em eólica turbulência rumo às outras plagas,
para derramar-se noutros cenários de ganância existencial.

À minha terra, na infância, ouviam-se sinfonias sabianas
nas manhãs iniciais de um futuro já desenhado ao abandono.
e, agora, quais árvores darão abrigo a outros pássaros canoros
para entoarem um canto de saudade?