Quando nasci
vim fugido de outros
e, então, aprisionei-me
perpetuamente, em mim...
jamais me cansarei
desse meu lugar único
e, encarecidamente,
meu próprio ser espíritual busca-me, pois eu sou o seu lado de fora e ele, simultaneamente,
o meu lado de dentro...
um é o cárcere do outro
sem fuga à liberdade
mas, é nossa vida a valer
ao estarmos sós em nós...
e por todo o anoitecer
bebo a saudade de alguém
em doses de amargura
e, ao amanhecer,
vomito um sentimento
que me fora negado
para brindar a ressaca
de decepção em mim...
e constato afótico:
o silêncio é a linguagem
dos mortos feito ausência
tal qual oposto ao protesto
da linguagem dos oprimidos
que pensam ser e sentir
depois do sonho tudo é esquecido...
e depois do amor tudo relembrado,
eternamente...
e, assim,
a sombra de um poste
me assombra bêbado
e o chão por onde piso
será o abrigo à minha última morada...!
Há uma síndrome temporal em mim: meu passado abandonado se foi tão longe, meu presente apressado já não é constante e à brevidade aproxima-se o meu fim...!
Em meio à censura do Império, os grandes nomes da poesia e da literatura nacional recorriam à Europa para a publicação de suas obras, até que algo mudou.
Até a Primeira Guerra Mundial, grande parte das obras escritas por brasileiros e comercializadas no Brasil era impressa na Europa, e nomes como Machado de Assis costumavam ser publicados pela editora francesa Livraria Garnier.
O país tinha, no começo do século 20, poucas...
É uma cidade, para o orgulho de todos nós, culturalmente cívica, histórica, turística e o único lugar eternizado em dois dos principais símbolos nacionais: o Hino Nacional Brasileiro e a Bandeira Nacional Brasileira!
A história de Caxias começa, no século XVII, com o Movimento de Entradas e Bandeiras ao interior maranhense para o reconhecimento e ocupação das terras às margens do Rio Itapecuru, durante a...