Quando nasci
vim fugido de outros
e, então, aprisionei-me
perpetuamente, em mim...
jamais me cansarei
desse meu lugar único
e, encarecidamente,
meu próprio ser espíritual busca-me, pois eu sou o seu lado de fora e ele, simultaneamente,
o meu lado de dentro...
um é o cárcere do outro
sem fuga à liberdade
mas, é nossa vida a valer
ao estarmos sós em nós...
e por todo o anoitecer
bebo a saudade de alguém
em doses de amargura
e, ao amanhecer,
vomito um sentimento
que me fora negado
para brindar a ressaca
de decepção em mim...
e constato afótico:
o silêncio é a linguagem
dos mortos feito ausência
tal qual oposto ao protesto
da linguagem dos oprimidos
que pensam ser e sentir
depois do sonho tudo é esquecido...
e depois do amor tudo relembrado,
eternamente...
e, assim,
a sombra de um poste
me assombra bêbado
e o chão por onde piso
será o abrigo à minha última morada...!
Quando nascivim fugido de outrose, então, aprisionei-me perpetuamente, em mim...jamais me cansareidesse meu lugar único e, encarecidamente,meu próprio ser espíritual busca-me, pois eu sou o seu lado de fora e ele, simultaneamente,o meu lado de dentro...um é o cárcere do outrosem fuga à liberdademas, é nossa vida a valerao estarmos sós em nós...e por todo o anoitecer bebo a saudade de alguém em doses...
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