Caxias-MA 27/05/2025 15:14

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Ribamar Rodrigues

Poemas e poesias

Nós em nus, em meio aos urubus


Do caminhão que chega ao lixão,
o lixo do pobre e do rico; meu luxo, meu sustento, minhas vestes e o meu pão. 

Não sei se o destino, o sistema, ou o acaso me negou a educação. 
Sou vulnerável às vísceras, micróbios e bactérias; mas esta fonte é o pulsar de minhas artérias… 

Da coleta, à minha escolha é seleta: plásticos, vidros, alumínio e até  papelão;
embelezam os meus pés, e dos filhos. Pra esposa, até salto alto, firmando os seus passos, e assim que eu vou tirando os  meus pés do chão.

No lixo eu habito, me alimento e vivo; porém eu sou gente e não bicho!!! 

Nós somos humanos de veste sujas, quase nus, vivendo em meio aos urubus!!!

O sistema me faz sedentário vivendo de um mísero salário, de uma renda que é apenas merenda’; e bem menor que o mínimo, mas sem perder o exímio…

Em meio há tanta gente se ostentando aos milhões!!! 
E os operários do lixo??? 
Apenas sofrer e a depender de tostões???

Ai, ai, ai, ai!!!
Aqui estamos nós, atados em nós; e nus, em meio aos urubus [...!!!]
(???)


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