Quem semeou essas flores?
Nessa estrada escura, de horrores e dores;
que com manchas vermelhas, e em meio a objetos, as cores apontam o consolo certo.
Quem semeou essas flores?
Das vias e vidas,
Dos muitos amores, na estrada da vida;
de linhas diretas e das muitas setas,
das entradas e saídas das cidades, e povos das diversidades floridas!
Quem semeou essas flores?
Que aviva as cores do gráfico,
que verticaliza a cifra da moeda nas margens...
Dos que vivem da rodagem.
Quem semeou essas flores?
Que leveza a alma,
dos homens e mulheres e das cargas pesadas, variadas, das pessoas amadas.
Quem semeou essas flores?
Paralelas às linhas brancas e amarelas,
por onde passa o moço e a donzela?
Quem semeou as flores?
Que do andarilho errante as setas apontam um novo horizonte...
Quem semeou essas flores?
Que colori às paisagens dos tantos olhares,
de passantes no vai e vem, de passagens…
Quem semeou essas flores?
O bico dos pássaros ou o excremento dos bichos?
Quem semeou essas flores.
Das idas e vindas?
Foi aquele que disse um dia haja vidas
[…!!!]
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