Cajari somos nós, oriundos do Porto
Da antiga Fazenda Cadoz…
Dos Viveiros, os armazéns
Do ouro branco, o doce que ainda tem…
De Penalva, depositava e exportava
O açúcar e a lenha
Num horizonte que se desenha
Em barco a vela ou a vapor…
No balanço das águas
Entre os gêneros, além do trabalho, amor…
Do Rio Maracu, os peixes, as lendas e mitos
No alto das escadarias
Os Festejos a São Benedito
Na navegação marítima
À sigla era rica
Cia de Lóide e Fluvial
Da Baixada ao Litoral…
Na extração da madeira, a lenha
Combustível essencial…
O capital era a senha
Com advento de treze de Maio
Nesta terra muita gente se aventura
Após o Decreto, o fim…
É a Lei contra a Escravatura
Dos negros alegrias…
E então fixam-se em moradias…
Do comércio, então se diz…
A História registra as famílias
Serejo e Muniz...
Até quando?Um corpo caído,e de sangue vestido?Até quando?Mais um feminicídio?Outro homicídio?
Até quando?Um atropelado,de corpo tombado?E então!!!Mais um pai e uma mãe, em prantos desesperados?
Até quando?Uma criança ressentida,e de corpo ferida,sem sentido na vida,por falta de guarida?
Até quando?Tantos desatentos,em desentendimentos,com palavras ao vento?
Até quando???!!!
Certo dia visitei o Condomínio do Silêncio. Passando pela avenida do orgulho contemplei monumentosos mausoléus, habitações perpétuas de imperadores, reis e dominadores que sujeitaram seus súditos às mais severas leis que constam nos anais da história.
É importante ressaltar que no condomínio do silêncio, reside aqueles que foram mentes pensantes intelectuais, que descobriram às...
O poeta é um passarinhoQue dá poesia faz seu canto,seu vôo, seu ninho
(Vagando e voando)Nas cidades, e nas matas,nos montes, nos alpes e valese nos riosDos ventos, assobios…
Por todos os cantos;encontros, encantos…Por vezes em doresSeja entre espinhos e flores(Amores…)
Ser poeta, é ter alma dileta,(discreta…)De vida livre,declives e aclives
(É ser passarinho…)Que dos pensamentos faz…o seu vôo, seu...