A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre o Maranhão e Tocantins, foi implodida e outra será construída no mesmo local. Essa nova estrutura receberá um sistema que deve monitorar as deformações e vibrações, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
A previsão é de que essa nova ponte seja construída até o final de 2025, quando completará um ano do desabamento que deixou 14 pessoas mortas e três desaparecidas.
O DNIT informou que o monitoramento será remoto, mas ainda não há definição sobre o local onde a central será instalada. Esse será um projeto piloto, ou seja, a primeira vez que esse tipo de sistema será aplicado em uma ponte sob a responsabilidade do Departamento, podendo ser expandida para outras obras.
O sistema faz um monitoramento por meio de sensores que identificam vibrações, inclinações e deformações da ponte. Segundo o DNIT, a indicação para instalações dos sensores e suas características serão definidas após estudo técnico. Uma empresa será contratada para implantar e operar o sistema.
Implosão derruba resto da ponte JK
As plataformas que restaram da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), foram implodidas na tarde do dia 2 de fevereiro. A ação durou cerca de 15 segundos para derrubar as estruturas das duas margens no Rio Tocantins. O procedimento ocorreu por volta das 14h. Moradores de 50 casas em Aquiarnópolis (TO) e 150 em Estreito (MA) foram retirados para manter a segurança do procedimento.
As imagens são de Antoniel Silva da TV Anhanguera. De acordo com o Técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), foi utilizado a técnica de calor intenso e o uso de explosivos para causar a implosão. O material foi colocado de forma estratégica para causar 'fraturas' no concreto e provocar o desmonte da estrutura da ponte.
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