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Polícia

Ex-PM é condenado a mais de 16 anos de prisão por matar cinegrafista dentro de bar em Imperatriz

A vítima foi morta com cinco tiros no dia 29 de novembro de 2014, no bar Flor do Caranguejo, situado na Rua Monte Castelo, no Centro de Imperatriz, na região tocantina.

O ex-policial militar Jean Claude dos Reis Apinage, conhecido como “Soldado Reis”, foi condenado pelo Tribunal do Júri a 16 anos e sete meses de prisão, pelo assassinato do cinegrafista José Ribamar Carvalho Filho, de 48 anos.

Carvalho, como era conhecido a vítima, foi morto com cinco tiros no dia 29 de novembro de 2014, no bar Flor do Caranguejo, situado na Rua Monte Castelo, no Centro de Imperatriz, na região tocantina.

Segundo o inquérito policial, Carvalho se encontrava no bar, por volta das 19h30, acompanhado das filhas e de uma amiga, quando o Soldado Reis teria entrado no local com uma arma em punho e, sem qualquer discussão, teria apontado a arma para a vítima, que teria corrido até um beco no quintal do imóvel, onde, encurralada, foi alvejada com cinco disparos de arma de fogo.

Conforme o laudo da perícia, todos os tiros acertaram as costas e nádegas da vítima, comprovando que o ataque não permitiu recurso de defesa.

A filha de Carvalho informou à polícia que, ao se dirigir ao local onde seu pai foi alvejado, confrontou com o autor do crime, que ainda chegou a mirá-la com a arma de fogo. Em depoimento, a filha acrescentou que o denunciado usava capacete, blusa e bermuda pretas, além deter uma faixa branca no braço direito.

As informações policiais revelaram que uma testemunha relatou que, minutos antes do assassinato, observou a chegada de um homem em uma motocicleta Tornado, trazendo um pano branco no braço. Disse que, em seguida, ouviu vários disparos de arma de fogo e percebeu que o mesmo homem deixou o local na motocicleta.

Também em depoimento, o denunciado admitiu possuir uma motocicleta Tornado amarela e uma pistola calibre ".380", iguais às utilizadas pelo assassino da vítima’. Acrescentou, ainda, ser viciado em drogas associadas a medicamentos psicotrópicos, sob efeito dos quais estava no dia dos fatos. Afirmou, por fim, não se recordar dos acontecimentos ocorridos no dia do crime.

A denúncia relatou que as circunstâncias comprovam que o ex-policial agiu por motivo fútil, desproporcional, por vingança, pelo fato de Carvalho ter representado contra ele, por causa dos desvios funcionais que o ex-PM teria praticado ao agredir seus sobrinhos durante abordagens policiais.

Carvalho desempenhava a função de produtor e coordenador da afiliada da TV Record no município de Imperatriz e também trabalhava como cinegrafista.

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