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Saúde

Diagnóstico e Tratamento Intralesional da Leishmaniose Tegumentar é tema de atualização em Caxias

Tratamento até então era usado somente na Unidade Básica de Saúde da Baixinha.

A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença infecciosa, não contagiosa, que provoca úlceras na pele e mucosas. Visando atualizar os médicos da rede municipal de Caxias sobre as novidades no tratamento dessa enfermidade, a Coordenação da Vigilância Epidemiológica, em parceria com a Atenção Primária à Saúde (APS), promoveu nesta semana um ciclo de palestras.

“Estamos em um ciclo de capacitação permanente em saúde, que é preconizado pelo Ministério, todos unidos para que a gente possa atualizar sobre a causa da doença, a forma de transmissão e estar disseminando em toda a Atenção Primária, buscando o tratamento das lesões da Leishmaniose Tegumentar nas mais diversas unidades de saúde espalhadas pelo município de Caxias”, explicou Thales Alcântara, responsável técnico e médico da APS.

Os temas abordados foram: “Diagnóstico e Tratamento Intralesional da Leishmaniose Tegumentar”, ministrado pelo médico da APS Romário de Sousa; “Vigilância e Controle Vetorial de LTA”, por Maryanne Morais, supervisora do Núcleo de Educação em Saúde, Planejamento e Epidemiologia da Unidade de Vigilância de Zoonoses; “Apresentação dos dados epidemiológicos de leishmaniose no município de Caxias” e “Fluxograma dos pacientes com LTA”, por Bruna Juliana, referência técnica de leishmaniose da Vigilância Epidemiológica.

Segundo Verônica Aragão, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, “a LTA é uma doença comum na região, embora não haja um número expressivo de casos. No ano de 2023, por exemplo, houveram 26 casos novos de Leishmaniose Tegumentar Cutânea e duas recidivas. Como os medicamentos usados para esse tratamento têm efeitos colaterais nocivos, o Ministério vem cada vez mais aprimorando. O tratamento abordado aqui é bem interessante pois vai tratar na lesão, é algo que não vai precisar ingerir nada, é uma administração intralesional, que em apenas três aplicações elimina a doença. É uma inovação para o nosso município, que até então era usada apenas na Unidade Básica de Saúde da Baixinha”.

Para Gervásio Aguiar, médico da UBS Ponte, “momento muito bom para aprimorar os conhecimentos, onde todos os profissionais estão tendo acesso a uma nova técnica para tratamento, mais moderna, para se ter um efeito mais rápido de resposta terapêutica dos pacientes”.

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