A conjuntura que norteia o mundo atual é marcado pelo advento do avanço da inteligência artificial, instrumento esse que tem alterado comportamentos, e transformando setores do mercado, bem como modificado as realidades do mundo do trabalho e das convivências humanas. Estudos apontam que a IA vai gerar uma receita de 13 trilhões até o ano de 2030.
Tal fenômeno, mas que um acontecimento típico da pós modernidade, se coaduna com a realidade que é dominada pelo sentimento de artificialidade que domina as vivencias humanas, ou seja, estamos caminhando para a consolidação de uma sociedade que enxerga no outro um mero objeto do ideário mercadológico. A tônica que vigora na conjuntura atual tem como lema: ¨a coisificação das pessoas, e a humanização das coisas¨ o indivíduo nesse cenário, passa a ser um sujeito artificializado em tudo que faz.
Aos nossos olhos é perceptível que estamos em um contexto marcado por inversão de valores sem precedência, os impactos nocivos do lado sóbrio que as inteligências artificiais trazem para humanidade, tem possibilitado uma certa inercia intelectual, bem como os riscos de desconstrução de informações (Fake News) e Deepefakes (imagens criadas pela inteligência artificial).
É evidente que essa ferramenta quando utilizada de maneira correta, poderá contribuir para a evolução no âmbito cientifico muito relevante, no entanto é de fundamental importância destacar que, acima dos interesses do sistema capitalista, devem sempre está presente a dignidade da pessoa humana.
PUBLICIDADE