Com o objetivo de criar um relatório através do qual o prefeito de Caxias poderá balizar mais um conjunto de medidas que irá apresentar à sociedade para controlar a pandemia do Covid-19 no município, a Câmara Municipal promoveu nessa quarta-feira (3) uma reunião dos vereadores com representações da sociedade organizada, policiais civis e militares, secretários municipais e empresários. Estes últimos, na ocasião, fizeram um apelo.
Quem ecoou a mensagem dos empresários caxienses foi o presidente do Sindicato dos Lojistas (Sindilojas), Ivan Ferreira. “Nosso apelo é que entendam que vivemos também outra doença, que é da economia. É um momento de muita dificuldade. Perdemos esse ano mais de 30% de faturamento por conta da doença. Isso faz com que as pessoas recuem nas compras”, declarou ele.
Segundo o presidente do Sindilojas, apesar de sabermos que em primeiro lugar estão as vidas, tem se observado que de todas as campanhas, o lockdown talvez não seja a mais necessária, mas sim o uso de máscara, o distanciamento social e a higienização, ações estas que estão sendo cumpridas pelo comércio local.
“A responsabilidade da saúde pública não pode ser direcionada somente ao Poder Público, a responsabilidade é de toda a população”, destacou Ivan Ferreira. Ele disse que essa conscientização deve ocorrer de modo especial com os jovens, tendo em vista ainda a realização de muitas festas clandestinas no município, como bem confirmou o comandante da Polícia Militar, major Ricardo:
“São muitas aglomerações, festas principalmente, que as patrulhas do batalhão têm que controlar. Na zona rural, no último fim de semana, tivemos que interromper uma festa que tinha milhares de jovens", enfatizou, salientando que a PM continuará a executar na área as determinações das autoridades de segurança.
Aproveitando o ensejo, o presidente do Sindilojas sugeriu usar justamente os jovens para criar novas campanhas de conscientização, alertando para a importância da prevenção. E em relação às lojas, caso haja alguma que não esteja cumprindo as determinações sanitárias, ele pediu mais fiscalização por parte do Poder Executivo.
Foi um apelo também em nome dos camelôs e até dos mototaxistas, que dependem do comércio aberto para sobreviverem.
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